Santa Casa 86 anos: Sociedade participa da gestão
Para o provedor da Santa Casa de Marília, empresário Milton Tédde, a instituição chegou aos dias atuais apostando em valores sólidos e no altruísmo. Como elos em uma corrente, cada membro da Irmandade, diretor e provedor contribuiu para que fosse escrita uma história de pioneirismo e dedicação à saúde, principalmente em favor daqueles que mais precisam.
Para ampliar o envolvimento da sociedade e atualizar a estrutura organizacional, a entidade passou a contar com o Conselho de Administração. O órgão é formado por representantes da Irmandade, da sociedade e dos funcionários. É o Conselho quem elege a diretoria do hospital.
“Ao longo do tempo, o sustentáculo da nossa instituição filantrópica foi o envolvimento dos empresários dos setores comercial, industrial e dos agronegócios, além de profissionais liberais experientes e bem sucedidos em suas áreas”, destacou o provedor.
Ele lembra que a Santa Casa de Marília recebeu doações que estão muito além da capacidade financeira de seus beneméritos. Recebeu o trabalho dedicado, o conhecimento compartilhado, a experiência de vida e, principalmente, o coração daqueles que abraçam a causa.
Para Tédde, a segurança do legado depende do envolvimento ainda maior. “Marília conhece a importância desta organização para a saúde da população. Por isso, desejamos a sucessão por homens e mulheres de bem, apartidários, pessoas dedicadas ao trabalho e que, em consequência de suas vidas, desfrutem do conhecimento e do tempo necessário para exercer o voluntariado na gestão das Misericórdias. A Santa Casa sempre precisou e continuará precisando de pessoas capacitadas que a administrem, liderem, inovem, gerem oportunidades e defendam sua missão e seus valores”, disse.
Os processos de assistência, gestão e administração são acompanhados e orientados pela diretoria executiva, constituída pela superintendência, com Kátia Feraz Santana, e diretores Administrativo-financeiro, Sérgio Stopato Arruda; Gestão e Desenvolvimento, Márcio Mielo; diretora Técnica, Ismênia Torres e diretor clínico, Valdeir Fagundes de Queiroz.
Para a superintendente, no marco dos 86 anos de história, a comunidade tem muitos motivos para comemorar, principalmente porque a Santa Casa não perdeu o foco de sua missão e aprendeu a administrar a principal adversidade.
“O financiamento tem sido o maior desafio em nosso segmento. Procuramos cobrir o déficit operacional do SUS com o resultado dos atendimentos a convênios e com subvenções públicas. Para investimentos, procuramos captar recursos através de subvenções, doações (Mc Dia Feliz, Pronon e outras campanhas) e parceria com os fornecedores. É dessa forma que trabalhamos e viabilizamos a sequência do atendimento e o ritmo de crescimento”, disse Kátia Santana.