Rizzo diz que investiu R$ 3 milhões em Marília e que vai à Justiça
A empresa Rizzo Parking, que opera o sistema de Zona Azul em Marília, divulgou uma nota em que indica que a suspensão preventiva do contrato vai parar na Justiça. A concessionária alegou ter sido surpreendida pela decisão do município e afirmou já ter investido R$ 3 milhões na cidade.
Nesta segunda-feira (28), o escritório da empresa na cidade já amanheceu fechado. A Rizzo afirmou ter removido os funcionários dos postos de trabalho.
Pelo Centro da cidade, parte dos motoristas ainda não tinha a informação sobre a suspensão. Mas, com a decisão publicada no Diário Oficial do Município no sábado (26), já foi possível perceber aumento no número de veículos estacionados na área que é delimitada para cobrança.
“A Rizzo Parking recebeu com surpresa o relatório que ensejou na suspensão cautelar do contrato de estacionamento rotativo com a Prefeitura Municipal de Marília. Atualmente, são 48 marilienses empregados, além dos empregos indiretos. Todos agora aguardam a decisão do município sobre o contrato”, informa a empresa.
Nota diz ainda que a “surpresa se deu, também, pelo fato de que, em pesquisa recente realizada internamente, constatou-se satisfação de 88% dos usuários com o estacionamento rotativo da cidade”.
A empesa declarou ter pago diretamente à Empresa de Mobilidade Urbana de Marília (Emdurb) cerca de R$ 1,5 milhão para melhorias de mobilidade na cidade. Além disso, teria realizado mais de R$ 1,5 milhão em investimentos no município.
“A Rizzo está tomando todas as medidas judiciais cabíveis e tem convicção de que a verdade prevalecerá já que a Justiça é isenta de posicionamentos unilaterais”, declara a companhia, em nota.
A empresa se manifestou pela retomada das atividades, “para que a democratização dos espaços públicos municipais seja possível através da valorização dos empregos marilienses”.
A concessionária não respondeu sobre eventual devolução dos saldos que os marilienses têm no aplicativo. O Marília Notícia questionou o município sobre o prazo da suspensão do contrato, mas não recebeu retorno até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação do Poder Público.