Reunião com funcionalismo termina sem contraproposta
Terminou sem uma contraproposta da Prefeitura a reunião de ontem (31), no auditório do Paço Municipal, que discutiu a pauta de reivindicações dos servidores municipais.
O Sindimmar (Sindicato Servidores Municipais de Marília) pede um aumento de 11% nos vencimentos do funcionalismo público.
Durante o encontro com representantes dos funcionários municipais, membros do Executivo frisaram as dificuldades orçamentárias e prometeram entregar a contraproposta até a próxima quarta-feira (5).
A data base da categoria é 1º de abril e após assembleia no último dia 10 foi entregue a pauta de reivindicações.
O Sindimmar quer reajuste inflacionário de 6%, outros 5% de aumento real, além da possibilidade de vender 10 dias de férias, equiparação do aumento do vale alimentação com os funcionários da Câmara – de R$ 125 para R$ 430 – licença-prêmio e os planos de carreira.
Sindicato
Ao Marília Notícia o presidente do Sindimmar, Mauro Cirino, disse que a sinalização do Executivo é de que não terá reajuste salarial nenhum. “Decepcionante. Esperávamos qualquer tipo de contraproposta, menos um zero”.
De acordo com o sindicalista, “foi apresentada projeção de 1% que já era inviável, de acordo com eles”. “Tão falando de melhorar o cartão de compras, estudar a possibilidade de fazer uma programação de pagamento do banco de horas, mas nada de reajuste. O salário está sendo comido pela inflação e tivemos aumento de 17% no plano de saúde”, reclama Cirino.
Fazenda
O secretário da Fazenda do Município, Levi Gomes, também conversou com o MN. De acordo com ele, ainda não existe nada definido e em uma reunião com o prefeito Daniel Alonso na próxima segunda-feira (3), outras possibilidades devem ser discutidas.
“Pedimos para os funcionários apresentarem soluções também. Queremos chegar em algum lugar juntos, com muito respeito, como é a determinação do prefeito Daniel, mas do jeito que está [a situação financeira do município], não temos margem para dar aumento”, fala Levi.
De acordo com ele, o teto de gastos com a folha de pagamento não pode ultrapassar 54% do orçamento, mas essa margem estaria ameaçada. “O anuênio já obriga um aumento de 2% automático”, explicou o chefe da Fazenda.