Retrospectiva traz principais passos do governo em 2021

O Marília Notícia preparou uma retrospectiva para mostrar os principais momentos protagonizados pela gestão municipal em 2021, o primeiro ano do segundo mandato do prefeito Daniel Alonso (PSDB).

Um dos principais assuntos, mais uma vez, foi o combate à pandemia da Covid-19, mas este não foi o único tema no noticiário local. Veja abaixo quais foram os destaques governamentais mais importantes para os marilienses mês a mês.

JANEIRO

No dia 1º de janeiro, o prefeito Daniel Alonso tomou posse em sessão solene na Câmara após reeleição com 55.060 votos. Também foram diplomados o vice Cícero do Ceasa (PL) e os 13 vereadores da atual Legislatura.

Após um aumento de 24% no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), no dia 4 de janeiro, o Executivo anunciou que enviaria à Casa de Leis um projeto para mudar o índice que baliza o reajuste.

No dia 6 de janeiro foi informado que reformas e modernização tecnológica do Museu de Paleontologia seriam concluídas até junho – o que não foi cumprido (até hoje).

Em 7 de janeiro, a administração anunciou Marília com nota 10 na Diretiva Município Sustentável do Programa Município VerdeAzul, liderando o ranking sobre o tema no Estado de São Paulo.

No dia 8 de janeiro, a Prefeitura informou que em uma semana estaria concluída a nova rotatória da Estrada do Pombo, na zona Oeste.

No contexto de modernização do parque de iluminação pública de Marília, no dia 15 de janeiro, o município lançou aplicativo e o 0800 para atender população quanto solicitações para manutenção e melhorias no serviço.

O dia 18 de janeiro marcou a chegada das primeiras doses de vacinas contra a Covid-19 ao município. No dia seguinte, o governador João Doria (PSDB) esteve na cidade para aplicar o imunizante.

No dia 26, a Prefeitura anunciou que estava intensificando as obras na praça Maria Izabel, que até o momento ainda não foram concluídas.

Em 28 de janeiro, Alonso participou de reunião no Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) para solicitar a retomada das atividades econômicas na cidade após determinação para fechamento por parte do Plano São Paulo. O pedido não foi acatado pela Promotoria.

FEVEREIRO

Em 1º de fevereiro, a Prefeitura de Marília anunciou a existência de 18.580 inscrições para 115 vagas do concurso público para Educação, Saúde e outras áreas da administração municipal.

No dia 2 de fevereiro foi divulgado o início das obras de reforma do Museu de Paleontologia, localizado no antigo prédio da Biblioteca Municipal, no Centro da cidade. Até o momento, a intervenção não foi concluída.

Em 3 de fevereiro foi veiculado que Marília terminou o ano anterior com saldo positivo de 2.196 empregos, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

No dia 4 de fevereiro, a Prefeitura informou que Marília era é a cidade da região Oeste Paulista que mais havia vacinado contra a Covid-19, conforme dados do Estado.

Em 9 de fevereiro, a gestão municipal divulgou o início da reforma do poliesportivo Waldemar Moreira, no Jardim Santa Antonieta, zona Norte da cidade.

Na mesma data foi informado que a Entrevias havia concluído as obras da passarela na altura do km 333,4 perto da Universidade de Marília (Unimar). Até hoje a rua em que o dispositivo fica, no Jardim Cavallari, zona Oeste, não foi asfaltada.

No dia 16 de fevereiro foi anunciado o início da vistoria sanitária nas 63 escolas municipais para a retomada das aulas presenciais.

Em 18 de fevereiro, o novo secretário municipal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Renato Argollo Haber, foi anunciado.

No dia 22, Alonso realizou a entrega dos novos equipamentos de raio-x, processador digital e gerador para o Pronto Atendimento (PA) da zona Sul.

Em 24, a Prefeitura anunciou, com base em levantamento da Fundação Seade, que Marília era até então uma das cidades de São Paulo que menos havia perdido vidas para a Covid-19, no 13º lugar do ranking de redução de danos.

No dia 25, o governo municipal tornou público o aumento de 36% nos repasses para entidades assistenciais na comparação entre 2020 e 2019.

MARÇO

Em 4 de março, a Prefeitura de Marília declarou apoio ao projeto de coleta seletiva EcoEstação em parceria com um grupo de catadores. No momento já são mais de 11 unidades espalhadas por toda a cidade.

No dia 15 de março, o presidente da Empresa Municipal de Mobilidade Urbana (Emdurb), Valdeci Fogaça, foi escolhido presidente do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana no biênio 2021/2022.

Em 18, Alonso anunciou a formalização de Marília em consórcio de municípios para a compra de vacinas contra a Covid-19. Contudo, tal expediente não chegou a ser utilizado, já que o Estado conseguiu garantir o fornecimento junto com o Governo Federal.

No dia 19, a administração municipal lançou a Campanha “Sair? Só se for para salvar vidas” – através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, em parceria com o Univem e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Marília.

Em 24, o governo Alonso anunciou que Prefeitura, Vigilância Sanitária e Polícia Militar iriam intensificar as ações de fiscalização para coibir festas e evitar aglomerações.

Em 29, autoridades do município vistoriaram as obras de implantação da unidade do Sesc Marília. A previsão é de inauguração em 2023.

No dia 30 de março, a Prefeitura de Marília conseguiu uma liminar que impediu uma das empresas responsáveis pelo transporte público municipal de abandonar o contrato e, consequentemente, os serviços, como havia sido anunciado.

Em 31 de março, a Defesa Civil de Marília passou a funcionar em seu novo endereço, na avenida Tiradentes, 1.073.

ABRIL

No dia 1º de abril, Marília anunciou a adesão à campanha “Vacina Contra a Fome”. Desenvolvida pelo Estado, a ação convida cada pessoa apta a se vacinar contra a Covid-19 a doar voluntariamente um quilo de alimento não perecível nos dias de imunização.

Na mesma data, a Prefeitura comunicou a ampliação do programa criado para dar suporte emocional aos trabalhadores da Saúde, que passam por fatores desencadeadores de angústia de forma mais intensa por ser uma população exposta à Covid-19 e suas consequências.

Também no primeiro dia do mês foi iniciada a “Operação Páscoa”, pela Vigilância Sanitária, de fiscalização intensa nos supermercados da cidade visando diminuir a aglomeração nos estabelecimentos para conter a proliferação do coronavírus.

No dia 4 foi realizado um ato cívico em frente do Paço Municipal em comemoração dos 92 anos de emancipação política de Marília.

Em 6 de abril, a administração municipal anunciou a existência de duas escolas municipais entre as unidades premiadas pelo concurso “Prêmio Educação Infantil: boas práticas de professores durante a pandemia”, promovido pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Itaú Social.

Em meio à crise envolvendo o abastecimento de oxigênio medicinal no país, no dia 7, Marília conseguiu uma doação de 20 cilindros de oxigênio de dez quilos cada.

Em 8 de abril, o prefeito negou o reajuste solicitado pelas empresas de ônibus do transporte público de R$ 6,24 por “ser totalmente inviável e principalmente por conta da pandemia que o Brasil está passando”. O valor aprovado pelo Sistema Auxiliar de Fiscalização do Transporte Coletivo Urbano de Marília (SAF) foi de R$4,50.

No dia 9, Prefeitura e Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem) anunciaram mais um grande projeto para promoção da Educação Ambiental sobre temas variados, que abordam questões relacionadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Para o início do projeto, o tema escolhido foi o “uso racional das águas”.

Com o recrudescimento da crise sanitária e mortes, alguns fins de semana foram com fiscais e polícias nas ruas, para fiscalizar quem promovia aglomeração.

No dia 12, a Prefeitura divulgou balanço. Durante as abordagens, locais em desacordo com as restrições do plano estadual tiveram que encerrar atividade com atendimento presencial. Boletins de ocorrência foram registrados.

Em 19 de abril profissionais de saúde – exceto os funcionários de hospitais, que foram imunizados internamente – começaram a receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Começava o alívio nos consultórios médicos, clínicas privadas e farmácias, onde profissionais ainda ficavam expostos ao vírus, embora não trabalhassem diretamente aos sintomáticos.

Com o avanço da Covid-19, a Prefeitura de Marília entregou o dia 28 de abril o Polo Emergencial de Saúde, ao lado da Unidade Básica de Saúde (UBS) Nova Marília, na zona sul da cidade.

O polo contou com 17 leitos, incluindo sala de urgência com equipamentos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para suporte à intercorrência. O local foi aberto com escala de plantão, aberto 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados.

MAIO

A cidade comemorou, no início de maio, o 12º lugar de Marília no Ranking de Competitividade dos Municípios, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Entre cidades de 200 mil a 299.999 habitantes, Marília ficou à frente de municípios como Santa Maria (RS), Criciúma (SC), Volta Redonda (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Divinópolis (MG) Novo Hamburgo (RS) e Sobral (CE).

Foi notícia a apresentação, por moradores, de receitas de familiares ou declarações médicas falsificadas para comprovar alguma comorbidade na tentativa de tomarem a vacina contra a Covid-19 de forma irregular na cidade.

Alerta foi divulgado no dia 13 de maio. Na época, Marília aplicava primeira dose em pessoas de 55 a 59 anos com comorbidades.

No dia 26 daquele mês, o prefeito Daniel Alonso abriu um chamamento público com o objetivo de contratar entidade sem fins lucrativos para gerir o programa Estratégia Saúde da Família (ESF).

Após duas suspensões por recursos ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), o processo ainda não foi concluído.

JUNHO

Em junho, em meio ao avanço da pandemia, fiscalizações acabaram com festas, interditaram campos de futebol society, bares e restaurantes. Poliesportivos foram fechados para conter aglomerações. No dia 14 de junho – uma segunda-feira –, 21 mortes por Covid-19 foram notificadas em apenas um fim de semana.

Mês triste, termômetros em queda, pastagem queimada (à espera do fogo e vento de agosto), foi farto em notícias sobre fiscalizações contra aglomerações e mortes por Covid-19.

JULHO

No início de julho, pessoas com 32 anos ou mais, sem comorbidades, já podiam se vacinar em Marília. Em duas ações realizadas em universidades, em apenas dois dias, oito mil receberam a dose.

A empresa Rizzo Parking – vencedora de licitação para operar a nova Zona Azul digital de Marília – colocou em atividade, no dia 15 de julho, 34 colaboradores para atendimento em ruas do Centro, avenida das Esmeraldas e Igreja São Bento. No primeiro mês (até 15 de agosto), o foco foi instruir e educar os motoristas e motociclistas sobre o novo sistema.

No dia 23 de julho, o município divulgou nota para informar que, baseado nos dados mais recentes da pandemia, a Secretaria Municipal da Educação havia determinado atividades escolares presenciais para os alunos do Infantil I – até o 5º Ano.

AGOSTO

Agosto começou com unidades de saúde dando início ao que seria uma desmobilização, ante ao cenário caótico dos meses anteriores, com a pandemia.

No dia 5 de agosto, a UBS São Miguel voltou a realizar os atendimentos para assintomáticos respiratórios (pessoas sem sintomas). Muitas outras, que haviam se tornado especializadas em pacientes com suspeitas de Covid, também começaram a fazer o caminho contrário, de volta às rotinas de atendimento antes da pandemia.

Em meio à polêmica, a Prefeitura de Marília usou uma nota de imprensa em agosto para esclarecer sobre o envio do Projeto de Lei que institui a taxa de Coleta de Resíduos Urbanos, a popular taxa do lixo. A cobrança – obrigatória conforme Lei Federal nº 14.026 – entraria em vigor em 2022.

Mas o projeto impopular acabou retirado da pauta, por um recuo político. O não estabelecimento da cobrança pode configurar renúncia fiscal. O município terá que apresentar uma estimativa do impacto orçamentário-financeiro aos órgãos fiscalizadores.

As queimadas de agosto deixaram grandes prejuízos. No auge da crise ambiental, o prefeito Daniel Alonso determinou um inventário das pontes que foram afetadas e destruídas pelas queimadas.

Estrutura da Secretaria de Obras Públicas foi direcionada para a recuperação das pontes danificadas, para evitar prejuízos a moradores de sítios e fazendas de Marília.

O mês de agosto se despediu com a notícia, no dia 28, da reabertura do Teatro Municipal. Sessões do humorista Rodrigo Marques, com seu show de stand up “O inimigo do nível”, marcaram a reabertura, mas com limite de 219 lugares (51% da capacidade).

SETEMBRO

Mudança na Secretaria Municipal de Esportes. Alonso exonerou Daniel Simões, o “Badinho”, e a equipe de assessoria da pasta. O ex-jogador de basquetebol Gastão Lúcio Rodrigues Pinheiro Júnior tomou posse como titular. Jorginho Putinatti, ex-jogador de futebol, foi nomeado adjunto.

No dia 9 de setembro, a Prefeitura de Marília deu posse ao novo presidente do Daem, o vereador Rogério Alexandre da Graça, o Rogerinho, que havia pedido afastamento do Legislativo.

A posse foi oficializada em edição extra do Diário Oficial do Município de Marília. Mas a portaria de nomeação foi anulada dois dias depois. Lei Orgânica mariliense – equivalente à Constituição em âmbito local – impediu que o membro do Legislativo assumisse a função, sem perder o mandato.

Apesar da pandemia ter retrocedido meses antes, somente em setembro o Restaurante Bom Prato, que funciona em parceria do Governo do Estado com a Prefeitura de Marília, retomou o atendimento presencial, servindo o café da manhã, o almoço e o jantar. Durante a fase aguda da crise sanitária, o Bom Prato estava aberto apenas para a retirada de marmitex.

Unidades de saúde foram abertas, durante o sábado, dia 11 de setembro, para a vacinação da dose adicional (3ª dose) em idosos de 85 anos ou mais. O reforço da campanha também chegou a asilos e nas residências dos acamados.

O mês terminou com a posse do engenheiro civil Fábio Alves de Oliveira na Secretaria de Obras Públicas de Marília. João Augusto de Oliveira Filho, também engenheiro, assumiu o Daem. Ambos já faziam parte do governo e ascenderam a funções do primeiro escalação, na equipe de assessores de Daniel Alonso.

OUTUBRO

Em outubro, o município fez um alerta após detectar excesso de faltosos nas últimas ações de segunda dose. Em uma data foram disponibilizadas 3.140 doses e apenas 1.003 agendaram, ou seja, menos de 32% das pessoas esperadas. Três meses antes – no auge da pandemia –, a situação era bem diferente, com grande busca pela vacina.

Ação modelo em Marília teve que recuar por conta do vandalismo. O projeto Ecoestação anunciou, no dia 21 de outubro, a retirada de ecopontos do Jardim Cavallari (zona Oeste) e do Jardim Aeroporto (Leste), por causa do mau uso e depredação.

O prefeito Daniel Alonso confirmou no dia 22 de outubro, durante o evento “Retoma SP”, investimentos de R$ 30 milhões em obras de infraestrutura, como pavimentação asfáltica, recape, ciclovias e construção do Parque Tecnológico.

O pacote considera R$ 15 milhões do Governo do Estado e outros R$ 15 milhões da Prefeitura de Marília. O anúncio foi feito com a presença do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) na cidade. Garcia deve assumir o comando do Palácio dos Bandeirantes, no primeiro semestre de 2022.

NOVEMBRO

Com mais de 950 mortes (à época), o Dia de Finados em Marília teve uma chuva de pétalas de rosas brancas e vermelhas lançadas de um helicóptero sobre o Cemitério da Saudade. Momento de emoção para as milhares de pessoas que visitaram túmulos e homenagearam a memória de falecidos.

No dia 18 de novembro foi assinada a ordem de serviço para a empresa Engenharia Brasil, vencedora de processo licitatório, dar início à remodelação geral no estádio municipal Bento de Abreu Sampaio Vidal, o popular Abreuzão.

A empresa trabalha na adequação do sistema de combate a incêndio, seguindo as exigências do Corpo de Bombeiros para a renovação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A meta é preparar o estádio para voltar a ser “casa cheia” em competições esportivas e eventos.

DEZEMBRO

O prefeito Daniel Alonso anunciou, no início de dezembro, o índice de 45% de substituição da iluminação pública da cidade, com a implantação das luminárias LED. Foram trocadas 16 mil pontos de iluminação. A maioria das lâmpadas antigas era de vapor metálico e vapor de mercúrio, de consumo bem mais elevado.

A gestão do Executivo mariliense colocou a cidade no 1º lugar, em todo o Estado, na categoria Melhores Resultados do programa Parcerias Municipais 2021, entre municípios acima de 100 mil habitantes.

Alonso esteve em cerimônia na Capital para receber – para o município – o prêmio de R$ 500 mil entregue pelo governador João Doria e vice Rodrigo Garcia.

Em um ano tão desafiador, com tantas perdas, ameaças, mas motivos para acreditar, Marília concluiu a campanha Natal Iluminado com programação cultural.

Em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), a Prefeitura levou população para rua, emocionou com apresentações artísticas e ofereceu um espetáculo de som e imagens. Teve até neve artificial, em noite com calor humano e muita esperança de dias melhores.

** Esta matéria foi co-produzida pelo jornalista Leonardo Moreno