Rendido, operador de telemarketing é forçado a caminhar com ladrões até viela
Um operador de telemarketing de 28 anos afirmou ter sido vítima de um roubo no centro de Marília, na manhã desta segunda-feira (7). O crime, segundo ele, ocorreu por volta das 8h10, nas proximidades do Espaço Cultural, na avenida Sampaio Vidal, quando dois homens o abordaram e, sob ameaças, levaram seu celular.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima caminhava sozinha pela calçada quando foi abordada pelos suspeitos. Um deles foi descrito como branco, com cerca de 25 anos, magro, 1,78m de altura, bigode e uma tatuagem de palhaço na perna. Ele vestia camiseta de time de futebol preta e azul, shorts e boné.
O outro era negro, aparentando aproximadamente 38 anos, forte, com 1,72m de altura, trajando bermuda jeans e camiseta vermelha, além de carregar uma bolsa.
Inicialmente, os homens pediram dinheiro, recebendo R$ 2,00. No entanto, insatisfeitos, anunciaram o roubo, afirmando estarem armados com facas e um soco inglês guardados na bolsa. A vítima, conforme o relato, foi obrigada a caminhar entre os dois, sob ameaças, enquanto era levada por diversas ruas, incluindo a rua Araraquara e a rua Bonfim, até uma viela próxima à rodovia SP-294.
Durante o trajeto, um morador de uma residência chamou o suspeito branco pelo nome de “Lucas”, sugerindo conhecê-lo. O outro foi identificado pelo apelido de “Negão”.
Ao chegarem à viela, os criminosos exigiram que a vítima entregasse o celular. Após o roubo, fugiram, deixando a vítima no local.
Desorientado, o rapaz afirmou à polícia que conseguiu pedir ajuda a moradores da região antes de registrar o boletim de ocorrência. Segundo o relato, as ameaças constantes impediram qualquer reação.
O caso foi registrado como roubo com concurso de duas ou mais pessoas. O celular foi bloqueado para evitar o uso indevido, e o Imei do aparelho foi incluído no sistema de segurança.
Até o momento, os suspeitos não foram localizados. A Polícia Civil investiga o caso e solicita que informações sobre os autores sejam repassadas anonimamente pelo telefone 181. A apuração segue em andamento.