Reforma da emergência do HC é entregue após atraso
A reforma para ampliação e modernização da Unidade de Urgência e Emergência do Hospital das Clínicas de Marília foi entregue na manhã desta quinta-feira (11) em cerimônia com a presença de diversas autoridades. Era esperado o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que não apareceu.
A inauguração na nova ala do Pronto Socorro aconteceria na segunda-feira (8), mas houve mudança na data para que fosse garantida a presença de Alckmin, que acabou novamente frustrada.
O novo PS deve diminuir os casos de pacientes internados em locais impróprios, como nos saguões e corredores.
A nova unidade é composta por 10 consultórios, incluindo a ortopedia, a sala de gesso e a oftalmologia, além das salas de observação (Sala Amarela), de sutura e de preparo, leito de isolamento e 10 leitos no setor de Emergência dotados de respiradores e monitores.
De acordo com Paulo Roberto Teixeira Michelone, que acaba de deixar o cargo de diretor geral da Famema devido ao término do mandato, foram usados cerca de R$ 30 milhões de R$ 50 milhões disponibilizados pelo governo. O resto do dinheiro ainda será usado em outros ambientes.
“Só no Pronto Socorro foram R$ 5 milhões. Antes eram três leitos de estabilização na Urgência e Emergência, agora são dez”, disse Michelone.
Valdeir Fagundes de Queiroz, que assume nesta quinta-feira (11) como diretor geral do Complexo Famema, reconheceu os serviços prestados por seu antecessor e comemorou a entrega da obra.
Os investimentos para a modernização do Hospital das Clínicas de Marília começaram em 2012, inicialmente com a reforma e ampliação da ala B. Setor de processamento de roupas, central de materiais, dois elevadores e cabine de alta tensão também foram contemplados.
Na etapa seguinte, obras de reforma, ampliação e modernização dos quatro andares da ala C, no espaço voltado para a Rua Aziz Atallah. No piso E, o setor de Imagem interligado à Ressonância Magnética.
No Térreo, o novo Pronto-Socorro com Unidade Referenciada em Urgência e Emergência. No 1º andar, Setor de Enfermaria com 38 leitos. No 2º andar, a Unidade de Terapia Intensiva com 24 leitos. Tudo reformado.
As obras deviam estar concluídas até 2016, mas a crise financeira teria minado os recursos. Ainda faltam serem finalizadas duas etapas, onde devem ser utilizados aproximadamente R$ 20 milhões.
Não existe cronograma para finalização dos quatro andares da ala D, onde funcionam centro cirúrgico e enfermaria, e alas do térreo que ainda devem ser reformadas.