Rapaz confessa que matou mulher no Santa Antonieta
Está identificado – mas vai responder em liberdade – o homem que executou a jovem Vitória dos Santos Alves, de 20 anos, em frente a uma casa no bairro Santa Antonieta. O crime aconteceu no dia 23 de setembro. O autor do crime, que não teve o nome divulgado, alegou que havia sofrido ofensas e ameaças.
O rapaz tem 25 anos e trabalha com manutenção elétrica. Ele confessou a morte de Vitória nesta sexta-feira (9). Segundo a polícia, o autor relatou ter cometido o crime no intervalo de seu almoço, no meio do expediente de trabalho.
O caso foi esclarecido pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG.) Vitória foi morta a tiros em frente a casa em que morava, na rua Alcides João Zambon.
O delegado Valdir Tramontini, titular da especializada, informou que a polícia fez diligências e localizou o suspeito. Após negativa inicial, ele acabou confessando a autoria do crime. Aos policiais, teria alegado que matou Vítória por ter sido ofendido e ameaçado por ela.
No dia em que foi morta, a mulher estava na companhia de um amigo. O autor do crime chegou, sacou uma arma e efetuou os disparos.
A polícia acredita que o crime tenha sido premeditado com base no relato do próprio homicida. Ele teria afirmado que, na data dos fatos, “ao sair de seu trabalho para almoço, já estava com um revólver municiado com três cartuchos”.
O homem teria ido a um local ermo da cidade, onde cobriu a lataria e as placas da motocicleta com sacos plásticos pretos. Em seguida, foi em busca de Vitória e a executou sem ouvir aos apelos da mulher, que pediu “pelo amor de Deus para que não fizesse aquilo”, relatou o delegado.
Na manhã desta sexta-feira a moto do rapaz foi apreendida. Inicialmente, ele alegou que tinha destruído a arma – cortando-a em pedaços – mas depois acabou apresentando o revólver calibre 44 Magnum, de cano longo, usado para matar Vitória.
Em liberdade
Segundo a polícia, o homem é réu primário. Ele não foi preso em flagrante, por isso foi liberado após formalizar a confissão e apresentar a arma de fogo.
Não está descartado, porém, pedido de prisão preventiva ao longo da investigação e processo.