Ranking de qualidade de vida põe Marília no ‘fim da fila’ no Estado
Marília está entre as três piores cidades-sede de regiões administrativas do Estado de São Paulo em qualidade de vida. É o que aponta o novo ranking do Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2024.
Entre as 5.570 cidades avaliadas no país, Marília ficou na 511ª posição. No entanto, a cidade está no “fim da fila” entre as principais cidades paulistas na organização administrativa do Estado, à frente apenas de Registro (972ª) e Itapeva (1.156ª).
Todas as demais 11 cidades-sede estão acima de Marília no ranking nacional: Araraquara (10ª), Campinas (18ª), Santos (39ª), São Paulo (40ª), Franca (54ª), Bauru (59ª), Presidente Prudente (69ª), Ribeirão Preto (81ª), Sorocaba (90ª), Araçatuba (146ª), São José do Rio Preto (158ª), São José dos Campos (232ª) e Barretos (270ª).
Entre as 51 cidades que compõem sua própria região administrativa, Marília ficou à frente da maioria, mas atrás de Pompéia (13ª), Borá (46ª), Ourinhos (100ª), Cândido Mota (177ª), Tupã (203ª), Assis (205ª), entre outras.
CRITÉRIOS
Divulgado anualmente, o IPS Brasil é composto, segundo o site oficial, de dados “públicos, recentes e que sejam disponíveis em todos os municípios”, sejam os “socioambientais e de resultado”.
São cruzadas informações sobre necessidades humanas básicas (nutrição e cuidados médicos, água e saneamento, moradia e segurança pessoal), fundamentos do bem-estar (acesso ao conhecimento básico e à informação, saúde e qualidade do meio ambiente) e oportunidades (direitos individuais, liberdades de escolha, inclusão social e acesso à educação superior).
Segundo a metodologia do IPS Brasil, os dados são convertidos em pontuação de zero a 100. Na média geral, Marília somou 64,61 pontos. O resultado é dividido por cores em que o azul representa números “relativamente fortes”; o amarelo, “neutros” e o vermelho, “fracos”.
Marília ficou no amarelo em oito dos 12 tópicos e em azul apenas em um (acesso à educação superior). A cidade foi listada no vermelho em outros dois (direitos individuais e inclusão social).