PSL deve lançar chapa ‘puro sangue’ para concorrer à Prefeitura
Impedido de concorrer nas eleições municipais deste ano, o especialista em trânsito Marcos Farto é um dos articuladores da pré-candidatura ‘puro sangue’ do Partido Social Liberal (PSL) para a Prefeitura de Marília.
Ao que tudo indica, o administrador Marcos Kohlmann será indicado pela legenda para disputar a cadeira de prefeito em novembro deste ano. A vice deve ser a empresária Regiane Mellos. O partido afirma também ter uma lista com 19 nomes para disputar as vagas na Câmara Municipal.
As candidaturas devem ser confirmadas em convenção municipal do PSL marcada para o dia 7 de setembro.
No começo do ano o PSL havia anunciado uma dobradinha com o PRTB, do pré-candidato Marcos Juliano, que ficou em terceiro lugar na eleição para prefeito de Marília em 2016.
No entanto, Farto, que teve 11.876 votos em 2018 em eleição para deputado estadual, disse ao Marília Notícia que a parceria naufragou. “Nós também conversamos com outros partidos, como o PV, o MDB, mas não prosperou”, afirmou.
Ele foi impossibilitado pela Justiça de disputar as eleições deste ano por problemas com sua prestação de contas da campanha de 2018. O PSL afirma que houve um erro por parte do contador responsável.
Pré-candidatos
Segundo o PSL, Kohlmann é mariliense, casado há 37 anos, pai de duas filhas e avô de duas netas. Ele teria atuado por mais de 20 anos no comércio e hoje atua no setor administrativo de uma concessionária de motos em Marília.
“Trabalho desde os nove anos de idade, fui empresário e empregador ativo por mais de 20 anos, atualmente trabalho no setor administrativo da maior indústria automobilística do mundo. Nos últimos 13 anos participei como sacristão na Catedral Basílica de São Bento, sempre servindo nossa comunidade”, afirmou Kohlmann.
A pré-candidata ao cargo de vice, Regiane Mellos, segundo apurou o site, é representante da Microlins Marília e de uma agência de empregos. Ela afirma já ter preparado e colocado no mercado de trabalho da cidade mais de 12 mil pessoas.
Em consulta ao banco de dados oficial da Justiça Eleitoral, o MN não encontrou o nome dela entre os filiados do PSL em Marília.
O partido, no entanto, afirma que houve um erro na transmissão de informações sobre a filiação dela, mas a Justiça Eleitoral já teria reconhecido a vinculação de Regiane com o PSL.