ProUni: 50 mil bolsas serão ocupadas por ordem de inscrição
Após duas chamadas regulares e a lista de espera, o Ministério da Educação (MEC) decidiu oferecer online as bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) que não foram preenchidas. Segundo o diretor de Políticas e Programas de Graduação do MEC, Dilvo Ristoff, há cerca de 50 mil bolsas, integrais e parciais, para serem ocupadas, o que corresponde a aproximadamente 43% das 115.101 bolsas ofertadas nesta edição.
De acordo com o MEC, foram 653.992 candidatos inscritos. “O número de bolsas e de inscritos cresce a cada edição do ProUni. Mesmo assim, muitas turmas não são formadas. O interesse existe, mas para que sejam formadas precisam de prounistas e estudantes pagantes, tem que ter a combinação dos dois”, diz Ristoff. Ele não soube informar quantas turmas deixaram de ser formadas neste processo, mas disse que no início do ano, o número chegou a 2 mil turmas.
“O preenchimento das bolsas varia de instituição para instituição, de local para local, há instituições em que o preenchimento é pequeno e outras em que chega a quase 100%”, explicou. “O número [50 mil] indica que não conseguimos preencher todas [as bolsas] e por isso estamos fazendo esse esforço extra para garantir a oportunidade às pessoas que ainda desejam ser bolsistas do ProUni”, acrescenta.
Esta é a primeira vez que esse processo é feito de forma unificada. Geralmente, nessa etapa, cabe a cada instituição o preenchimento das bolsas. O objetivo é facilitar: “Como a gente já detém todo o conjunto de informações, a visão panorâmica de onde sobram as vagas, em que cursos e em que instituições, podemos disponibilizar isso de forma centralizada para o aluno; antes, o aluno não sabia exatamente onde essas vagas estavam disponíveis”, acrescenta.
Esta é a primeira vez que esse processo é feito de forma unificada. Geralmente, nessa etapa, cabe a cada instituição o preenchimento das bolsas. O objetivo é facilitar: “Como a gente já detém todo o conjunto de informações, a visão panorâmica de onde sobram as vagas, em que cursos e em que instituições, podemos disponibilizar isso de forma centralizada para o aluno; antes, o aluno não sabia exatamente onde essas vagas estavam disponíveis”, acrescenta.
Desde ontem (18), podem candidatar-se aqueles que se inscreveram no ProUni e não tiveram as turmas formadas e os professores da rede pública, independentemente de terem feito a inscrição. A partir de amanhã, poderão se candidatar também os que não fizeram a inscrição no programa.
Para obter a bolsa de estudo, deverão preencher os critério de renda e ter obtido no mínimo 450 pontos em qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010. Não poderão ter zerado a redação.
O preenchimento das bolsas é feito por ordem de inscrição. Após manifestar o interesse no site, o candidato tem dois dias para comparecer à instituição e comprovar as informações prestadas. Depois, a instituição terá o dia útil seguinte ao final do prazo de comparecimento do candidato para registrar o resultado da comprovação das informações no Sistema Informatizado do ProUni (SisproUni). Caso o estudante não compareça ou a instituição não registre o preenchimento da bolsa, a mesma voltará a ser oferecida pelo sistema.
O prazo de inscrição varia conforme a situação do candidato. Vai até 7 de setembro para o estudante não matriculado no curso da instituição de educação superior em que deseja se inscrever para a bolsa remanescente, ou até 1º de dezembro para o aluno já matriculado.
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais nas instituições privadas de ensino superior. As integrais são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar até três salários mínimos por pessoa.
O bolsista parcial poderá utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para custear o restante da mensalidade. No caso dos professores, é dispensada a comprovação de renda e a participação no Enem.