Projeto de guarda municipal é engavetado
O Plano Plurianual de Marília (PPA), que orienta o orçamento da Prefeitura, prevê R$ 1,7 milhão em gastos nos próximos dois anos para manutenção da Guarda Civil Municipal. No entanto, interlocutores do prefeito Daniel Alonso (PSDB) afirmam que o projeto está engavetado.
A previsão de investimento consta em publicação feita no Diário Oficial do município na última sexta-feira (12). Seriam R$ 876 mil em 2020 e R$ 911 mil em R$ 2021, com recursos vinculados ao gabinete do prefeito.
Para que as despesas de manutenção do serviço sejam executadas nos próximos anos, no entanto, ele deveria ser criado ainda em 2019 ou até mesmo no ano que vem, o que está fora de cogitação.
O motivo da desistência da criação da guarda seria por “questão financeira”. A iniciativa era apresentada como uma das metas da administração municipal em 2017 na área de segurança pública – que na verdade é competência do Estado.
Quem atuava para a implementação da guarda municipal era o então diretor do Observatório Municipal de Segurança e Cidadania, Kedney Romulo Simão da Silva, que deixou o cargo após abertura de inquérito do Ministério Público envolvendo sua nomeação.
Em pronunciamento na Câmara, poucos dias antes de ser exonerado, Kedney falou sobre a Guarda Civil Municipal.
“A Guarda Civil Municipal é algo importante para o município. Implantar a guarda é um desafio muito grande, mas vamos vencer esse desafio”, disse Kedney na época.