Professor é preso após bater cabeça de mulher no chão
Um professor de 27 anos foi preso por violência doméstica, lesão corporal, injúria e ameaça na noite desta quinta-feira (18) na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília. A identidade dele não foi divulgada.
Por volta de 23h20, o professor foi até a CPJ e alegou que momentos antes estava em seu apartamento, localizado no bairro Vereador Eduardo Andrade Reis, zona Oeste de Marília, com sua namorada, uma funcionária pública estadual de 28 anos.
Na versão do homem, os dois estavam bebendo cerveja e, em determinado momento, a mulher foi até o banheiro e o celular dela tocou. O número era de uma pessoa desconhecida e a chamada foi atendida pelo professor, que constatou uma suposta traição.
Assim que a funcionária pública retornou do banheiro, teria tentado pegar o aparelho da mão do homem e escorregado na bebida alcoólica que havia caído no chão, batendo a cabeça e se ferindo.
Ainda conforme a versão do professor, em seguida a mulher teria deixado o apartamento e abandonado o celular com ele. Diante dessa situação, ele se dirigiu até o Plantão Policial para registrar a ocorrência.
Versão dela
Enquanto o caso era registrado, a funcionária pública chegou na CPJ acompanhada de seu pai e com ferimentos na cabeça.
A mulher informou que o professor era seu ex-namorado e que tinha ido até a casa dele para conversar. Os dois beberam e em certo momento chegou a mensagem de um amigo no celular dela.
De acordo com a vítima, o professor tomou o eletrônico e passou a conversar com a pessoa como se fosse a funcionária pública. A vítima teria pedido o celular de volta e o homem se negou a devolver.
Ainda segundo a funcionária pública, logo na sequência o professor a teria empurrado. Com ela no chão, intencionalmente, o autor bateu a cabeça da vítima no no piso, causando ferimentos nas costas e na cabeça.
Ele teria feito ameaças e ofensas, dizendo “vagabunda, piranha, sem vergonha, eu vou te matar mesmo”.
A vítima teria começado a gritar e correu até a portaria, onde pegou sua moto e foi embora. A mulher foi até o Plantão Policial com seu pai e encontrou o professor.
A funcionária pública quis representar criminalmente contra o ex-namorado e solicitou medida protetiva. O professor acabou preso e o delegado arbitrou fiança de R$ 3 mil. Como o valor não foi apresentado, ele passaria por audiência de custódia.