Problemas com próteses dentárias provocam processo administrativo
A Corregedoria da Prefeitura de Marília abriu um procedimento administrativo por conta de supostos atrasos e entrega de materiais impróprios para o uso pelo laboratório contratado em 2017 para confecção de 1,2 mil próteses dentárias.
O atraso teria ocorrido na retirada de moldagens no Centro de Especialidades Odontológicas, conforme previsto no edital, e junto com outras falhas culminou com o retardado no início da execução do contrato, segundo portaria publicada nesta terça-feira (28) no Diário Oficial.
O Laboratório de Prótese Galhardo também “somente iniciando a prestação dos serviços contratados após ter sido notificada por Advogado do município”. A situação “supostamente acarretou o atraso da execução dos serviços contratados”
Já a entrega de materiais inadequados teria provocado “prejuízos ao atendimento dos usuários e aumento da demanda reprimida pelos serviços”.
O serviço foi contratado por meio de pregão presencial realizado em novembro do ano passado em busca de “empresa especializada em prestação de serviços laboratoriais de confecção de prótese dentárias totais”.
A vencedora do certame aceitou receber R$ 50 por unidade confeccionada. O total contratado soma R$ 60 mil.
Consulta ao Portal da Transparência de Marília mostra que até agora só foram pagos R$ 2 mil para a empresa, em junho deste ano. O valor seria suficiente para compra de 40 próteses.
Outro lado
A reportagem do Marília Notícia conversou com representantes do Laboratório de Prótese Galhardo que negam irregularidades.
“Tivemos algumas adaptações no começo da prestação de serviço, mas todos os empecilhos foram superados”, disseram os responsáveis pela empresa.
A informação é de que também não houve qualquer notificação sobre queixas relacionadas à prestação de serviço, que vem sendo feito normalmente. “Os moldes são retirados de três a quatro vezes por semana”, alegam.