Prefeitura promove levantamento social para realocar moradores de prédios da CDHU
A Prefeitura de Marília realiza uma força-tarefa, na próxima segunda-feira (18), para levantamento social e cadastramento das famílias que vivem no Conjunto Habitacional ‘Paulo Lúcio Nogueira’ (CDHU), na zona Sul da cidade. O objetivo é encontrar uma solução para os moradores, que vivem em local com risco de desabamento. As secretarias municipais do Planejamento Urbano, Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde e Direitos Humanos participam da ação.
De acordo com a Administração Municipal, moradores precisarão ser transferidos, temporariamente, para novas moradias, enquanto o Estado de São Paulo, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), e a Justiça alcancem medida adequada para a solução.
Na última quarta-feira (13), o assessor especial de Governo, Alysson Alex, acompanhado pela deputada estadual Dani Alonso (PL), compareceu à sede da CDHU, em São Paulo, para participar de um encontro com a diretoria da estatal.
Uma reunião emergencial realizada na manhã desta quinta-feira (14), em Marília, traçou a estratégia para o atendimento das famílias e moradores dos blocos habitacionais. Atualmente, aproximadamente 880 famílias possuem residências no local, no entanto, nem todos os prédios apresentam complicações estruturais ou risco.
O encontro de ontem reuniu o secretário da Saúde, Osvaldo Ferioli; o assessor especial de Governo, Alysson Alex; o diretor municipal de Habitação, Vicente Moraes; a secretária de Direitos Humanos, Wania Lombardi; o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Wilson Damasceno; o chefe de Gabinete, Levi Gomes; o secretário de Planejamento Urbano, José Antônio Almeida; e o diretor de Divulgação e Comunicação, Mauro Brito de Abreu.
De acordo com o prefeito em exercício, Cícero do Ceasa (PL), os agentes comunitários de saúde, profissionais da Assistência e Desenvolvimento Social que atuam naquela região da cidade, bem como os servidores das demais pastas envolvidas, a exemplo dos Direitos Humanos, estarão nesta sexta-feira (15), no auditório do Paço Municipal, para o início desta força-tarefa.
“A partir de segunda-feira, dia 18 de setembro, realizaremos o levantamento social, para identificar a quantidade de pessoas que moram nos apartamentos que estão apresentando problemas estruturais, entre outras informações essenciais. Iremos, a partir desses dados, dar prosseguimento para a resolução do problema. A medida emergencial, nesta fase, será a acomodação das famílias que correm risco. Num segundo momento, em parceria com o Estado e a Justiça, auxiliaremos na construção de novas moradias”, afirma Cícero.
CDHU
O assessor especial de Governo, Alysson Alex, e a deputada estadual Dani Alonso (PL), protocolaram junto ao Governo do Estado de São Paulo uma emenda orçamentária no valor de R$ 15 milhões, para provisão emergencial, visando auxiliar na transferência das famílias para novas unidades habitacionais, que serão erguidas através da CDHU.
“O levantamento social deverá ser concluído em uma semana. Os servidores da Saúde, da Assistência Social e dos Direitos Humanos, e de demais órgãos municipais, estarão se dedicando no atendimento dos moradores, justamente para que o cadastro seja preciso e completo. Contamos com o respaldo do Governo de São Paulo para vencermos juntos este desafio. Não são todas as 880 famílias que precisarão ser realocadas do residencial, pois não são todos os blocos que se encontram em situação de risco”, afirma o assessor especial de Governo.