Prefeitura encaminha à Câmara projeto para incluir R$ 1,9 milhão ao orçamento da Cultura
Com o auditório do segundo andar da Prefeitura Municipal de Marília repleto de representantes de todas as linguagens artísticas e movimentos culturais da cidade, o prefeito Daniel Alonso (sem partido) assinou e encaminhou à Câmara Municipal o projeto de adequação orçamentária para a inclusão de R$ 1,9 milhão oriundos da Lei Federal Paulo Gustavo e que serão aplicados integralmente em editais culturais.
“A cultura de Marília é uma cultura que inclui e é uma alegria muito grande poder assinar este Projeto de Lei e entregá-lo ao Poder Legislativo através da vereadora Professora Daniela (PL), pois são recursos que irão chegar aos artistas marilienses e à população. Somado aos R$ 600 mil do edital que recentemente concluímos o período de inscrição e à segunda fase da Lei Aldir Blanc, em 2023 garantimos os maiores recursos para a cultura de toda a história da cidade”, assegurou o prefeito, durante a assinatura da regulamentação da Lei Paulo Gustavo em Marília, nesta segunda-feira (24).
A assinatura foi prestigiada por autoridades como o prefeito de Marília, Daniel Alonso, vice-prefeito Cícero Carlos da Silva, o Cícero do Ceasa (PL), vereadora Professora Daniela (PL), assessor especial de Governo, Alysson Alex, presidente do Conselho Municipal de Cultura, Antônio Primo, integrante do grupo de trabalho da Lei Paulo Gustavo (GT Paulo Gustavo) Gustavo Nunes, chefe de gabinete Levi Gomes de Oliveira, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Delegado Wilson Damasceno, secretário municipal de Planejamento Urbano, José Antônio Almeida, secretária municipal de Assuntos Estratégicos, Marília Oliveira, chefe de gabinete da Secretaria Municipal da Administração, José Carlos Silva, e vice-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Marília (Codemar), Sandro Espadoto.
Artesãos, artistas plásticos, músicos, integrantes do movimento hip hop, do samba, da MPB, cineastas, escritores, fotógrafos, produtores culturais, representantes do coletivo Arco-Íris, da diretoria da Orquestra Sinfônica de Marília, voluntários da Marcha para Jesus, roteiristas, profissionais do audiovisual, atores, atrizes, dramaturgos, entre outros representantes de todas as manifestações artísticas e culturais de Marília acompanharam a solenidade.
“Eu que fui de boia-fria a prefeito, conheço bem de perto a realidade da produção cultural em Marília e posso dizer que a inteligência artística se faz presente nesta tarde e isso é a nossa cultura também, ou seja, o jeito que temos de governar, sempre incluindo, sempre valorizando todas as manifestações artísticas e culturais de nossa terra”, disse Daniel Alonso.
O secretário municipal da Cultura, André Gomes, comentou que a soma de R$ 1,9 milhão da Lei Paulo Gustavo, com R$ 600 mil do edital de recursos próprios e mais R$ 1,9 milhão da segunda etapa da Lei Aldir Blanc, corresponde ao aporte total de R$ 4,4 milhões para a pasta.
“O maior legado que deixaremos, além deste maior investimento cultural de toda a história, é a efetivação do Sistema Municipal de Cultura, assegurando que em Marília as realizações artísticas e os editais culturais, entre outras iniciativas essenciais, tratam-se de uma política de Estado”, disse.
O assessor especial, Alysson Alex, afirmou que a cultura é parte essencial da democracia e da cidadania e que, em 42 anos de vida em Marília, o volume de recursos para projetos culturais consiste em algo totalmente inédito.
A vereadora Professora Daniela, que representou o Poder Legislativo no ato, afirmou sentir-se honrada em ser a portadora da proposta de adequação orçamentária para a inclusão dos recursos da Lei Paulo Gustavo.
O vice-prefeito Cícero do Ceasa, por sua vez, ressaltou que nem sempre na história de Marília a liberdade de expressão e a valorização das iniciativas culturais foram permitidas. “Por isso devemos parabenizar o prefeito Daniel Alonso que colocou a cultura como prioridade em sua gestão”, concluiu o vice-prefeito da cidade.
Também se manifestaram o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Antônio Primo, e Gustavo Nunes, que dialogou em nome dos integrantes do grupo de trabalho da Lei Paulo Gustavo. O lançamento do projeto foi precedido de uma série de audiências e debates para a estruturação da aplicação dos recursos vindos do Ministério da Cultura.
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