Prefeitura descarta liberar uso de máscaras antes do Estado
A Prefeitura de Marília afastou a possibilidade de adotar medida diferente da decisão que será anunciada pelo governador João Doria (PSDB), nesta quarta-feira (9), sobre o uso de máscaras em espaços abertos e fechados.
Conforme nota emitida pela Prefeitura, após questionamento do Marília Notícia, o município “aguardará pronunciamento do governador e seguir as recomendações e normativas do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid”.
Com base na melhora de alguns dos indicadores da pandemia, como queda nas internações e diminuição das taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), a Vigilância Sanitária do Município de São Paulo recomendou ao governo paulista a liberação do uso obrigatório de máscaras em locais abertos.
Estudo foi enviado ao comitê estadual e se juntará a outros documentos que serão analisados a fim de decidir sobre o tema.
“Neste momento, o cenário epidemiológico é de queda importante do número de doentes pela Covid-19 nas últimas semanas e os indicadores assistenciais apresentam as menores taxas de ocupação de leitos de UTI e enfermarias desde 2020” afirma o documento da prefeitura paulistana.
Após elevação no mês de janeiro e início de fevereiro, Marília também vê queda na ocupação da estrutura hospitalar.
Boletim recente divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde indicou ocupação de 52,73% dos leitos de UTI e 47,46% nas enfermarias do Sistema Único de Saúde. A cidade tem 55 leitos intensivos e 59 comuns, em três hospitais.
Na rede privada – que foi a primeira a lotar quando ocorreu o pico da variante ômicron – as taxas são ainda mais favoráveis, com 30% e 23% de ocupação, respectivamente UTIs e enfermarias, em duas instituições instaladas no município.
RECOMENDAÇÃO
Doria recebeu aconselhamento dos técnicos a fazer a desobrigação do uso de máscaras ao ar livre, seguindo com as medidas não farmacológicas de precaução, como higiene das mãos e uso de máscaras em locais fechados.
Outra orientação é a intensificação da vacinação de dose de reforço na população adulta e maior busca ativa em relação as crianças. Como a cobertura ainda não atingiu níveis satisfatórios para o público infantil, a recomendação é que as máscaras sejam mantidas nas escolas.