Prefeitura aumenta gasto com aluguel em R$ 61 mil por mês
Ainda que tenha reduzido o gasto com parte dos imóveis locados durante alguns meses do ano passado, em decorrência da pandemia, a Prefeitura de Marília terminou 2020 com o aumento de R$ 61 mil por mês com contratos de aluguel.
Isso significa um gasto de R$ 734,7 mil a mais este ano, caso não haja nenhum reajuste – algo improvável – nem a locação de novos imóveis. Em dezembro de 2019 eram 58 prédios locados pelo município e agora são 60.
Há um ano o total mensal gasto com aluguel era de R$ 436,2 mil. Agora esta despesa está em R$497,4 mil por mês, cerca de R$ 5,9 milhões por ano.
O aumento ficou acima de 14% neste período e a atual gestão já se aproxima do mesmo patamar de gastos com aluguel do final da gestão Vinicius Camarinha (PSB), alvo de muitas críticas.
Em seu primeiro ano, em 2017, a administração Daniel Alonso (PSDB) prometeu corte de gastos com esse tipo de despesa – e cumpriu naquele momento. Desde então, houve aumento paulatino com locação.
Em dezembro de 2016, último ano do governo anterior, eram gastos R$ 516.822,89 com 61 imóveis.
Ao término do primeiro ano do atual governo, a Prefeitura gastava R$ 384.964,28 por mês com o aluguel de 55 imóveis.
Em dezembro de 2018 houve aumento e o gasto com locação já era de R$ 406.347,09 mensais, cerca de R$ 4,87 milhões por ano, com 59 imóveis.
Gastos
O aluguel mais caro no momento é do prédio localizado na avenida Santo Antônio, número 2.377. São R$ 66,6 mil por mês. Ali funcionam diversos setores da administração municipal mais o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O segundo prédio alugado mais caro fica na avenida Castro Alves, número 61, e serve para abrigar a sede administrativa da Secretaria Municipal da Saúde. São R$ 45 mil por mês.
Em terceiro lugar aparece outro prédio na mesma via, que abriga a Faculdade de Tecnologia (Fatec), por R$ 33 mil mensais.
Em seguida aparece o aluguel da sede da Educação municipal, por R$ 21,2 mil ao mês, na rua Benjamin Pereira de Souza, número 23. Somente estes quatro imóveis somam mais de R$ 166 mil ao mês em despesas – quase R$ 2 milhões por ano.
Existem 13 prédios com custo de locação acima de R$ 10 mil por mês e outros 23 que ficam abaixo desta faixa e acima de R$ 5 mil. A maioria dos contratos de locação é fechado por meio de dispensa de licitação.
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