Governo Daniel apresenta bons resultados nas contas públicas
A Prefeitura de Marília melhorou nos últimos dois anos sua capacidade de pagar dívidas de curto prazo apenas com recursos financeiros próprios, ou seja, dinheiro que já está em caixa.
A informação foi divulgada em audiência pública realizada por membros do Executivo nesta quarta-feira (27) na Câmara Municipal.
No entanto, a situação ainda não é considerada adequada, segundo o índice de liquidez imediata.
De acordo com o secretário do Planejamento Econômico, Bruno de Oliveira Nunes, a capacidade de pagar dívidas de curto prazo trata-se de um dos principais indicadores sobre a vida financeira da administração municipal.
O ideal é que o índice fique acima de 1. Em 2018 o número registrado foi de 0,71. Ainda assim a equipe econômica do governo Daniel Alonso (PSDB) e os vereadores presentes comemoraram o resultado.
Isso porque houve aumento tanto entre 2016 e 2017, como entre 2017 e 2018. No último ano do governo Vinicius Camarinha (PSB) o índice ficou em 0,27. Já no ano retrasado a liquidez imediata foi para 0,62.
Para entender melhor o índice de liquidez imediata, considerando o resultado de 0,71, significa que para cada R$ 1 que a Prefeitura deve, ela tem em caixa R$ 0,71 para pagar.
Outros índices, que levam em conta o que a Prefeitura tem para receber (como a dívida ativa, por exemplo), já no médio prazo, mostram um cenário bem mais positivo com índice de 1,61. Ou seja, a cada R$ 1 devido, o município teria R$ 1,61 para pagar.
O presidente da Câmara, vereador Marcos Rezende (PSD), observou que os índices mostram que se a Prefeitura fosse uma empresa, nas gestões anteriores estaria falida.
Secretários
“Tiramos a prefeitura de uma situação de total insolvência e elevamos para um índice mediano”, diz Bruno.
De acordo com ele a evolução demonstra o compromisso do governo com a gestão financeira.
Outros índices apresentados pelo secretário do Planejamento e pelo secretário da Fazenda, Levi Gomes, mostram o mesmo movimento de recuperação da liquidez das contas do município, inclusive já dentro do patamar considerado adequado.
“O município ainda depende do recolhimento de seus ativos (dívida ativa) para equilibrar o fluxo financeiro de curto prazo”, consta na apresentação feita pelos secretários.
Eles completam dizendo que “está sendo efetuado um rigoroso controle das contas municipais, para que ao final da atual gestão as contas do município estejam equilibradas sem o déficit financeiro que vem se acumulando por diversas gestões anteriores”.