Prefeitura abre licitação para vender 12 áreas públicas
Segundo a edição de ontem (11) do Diário Oficial do Município de Marília, a Prefeitura abriu licitação para vender 12 imóveis públicos, os quais estão discriminados na Lei Municipal nº 7786/2015, aprovada pela Câmara no dia 27 de abril contra o voto dos vereadores Cícero do Ceasa, Mário Coraíni Júnior e Wilson Damasceno.
Essas áreas, chamadas de “bens dominiais”, foram recebidas pelo Município por ocasião da aprovação de loteamentos. A licitação ocorrerá no dia 14 de julho a partir das 9h.
Os imóveis a serem vendidas são:
-Área de 6.067,96m² (loteamento residencial e comercial Fazenda São Sebastião);
-Área de 4.220,74m² (Bairro Residencial Esmeralda);
-Área de 6.320,81m² (loteamento Villa Flora Aquarius);
-Área de 786,09m² (Bairro Cascata, anexo ao Parque Residencial Vale Verde);
-Área de 557,45m² (Bairro Jardim Esplanada);
-Área de 773,62m² (Bairro jardim Esplanada);
-Área de 930,78m² (Bairro Jardim Esplanada);
-Área de 624,30m² (Bairro Jardim Esplanada);
-Área de 587,18m² (Bairro Jardim Esplanada);
-Área de 707,35m² (Bairro Jardim Esplanada);
-Área de 3.652,00m² (Bairro Senador Salgado Filho);
-Área de 4.682,00m² (loteamento Fazenda São Sebastião).
No total, o Município irá se desfazer de um patrimônio correspondente a 29.910,28 m². Em contrapartida, para abrigar todos os departamentos públicos, a Prefeitura tem que alugar imóveis na cidade, pois os prédios existentes não são suficientes.
Atualmente, a despesa mensal chega a R$ 385.940,42, conforme pesquisa realizada pela ONG Marília Transparente no Portal da Transparência da Prefeitura, cuja última atualização ocorreu no dia 28 de maio de 2014.
“O município está dispondo de seu patrimônio, vendendo áreas que poderiam abrigar equipamentos públicos. Não é aceitável vender hoje para comprar mais caro amanhã. Esse estoque de áreas deveria atender a população e não fazer caixa, desprovendo o mariliense de espaços físicos que poderiam ser bem mais úteis”, disse a entidade em nota.
Com informações da Matra