Prefeito e deputados eleitos por Marília condenam atos de vandalismo
O prefeito de Marília Daniel Alonso (sem partido) e os deputados estaduais eleitos pela região, Vinicius Camarinha (PSDB) e Dani Alonso (PL), fizeram uso das redes sociais para criticar os atos de vandalismo ocorridos nas sedes dos Três Poderes neste domingo (8), em Brasília.
“Lamento e condeno a depredação por vândalos aos prédios públicos do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF. Manifestação sim, vandalismo não!”, diz a publicação de Vinicius.
Já Dani Alonso republicou a postagem do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmando a sua posição.
“Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em SP!”.
Na manhã desta segunda-feira (9), Dani também emitiu nota através de sua assessoria. “Os atos de violência e depredação que ocorreram nesse 8 de janeiro em Brasília não representam as milhares de pessoas que desejam um Brasil melhor para todos. Esperamos a identificação e punição dos responsáveis. A violência e baderna jamais serão admitidas no Estado Democrático de Direito”, disse a deputada.
Já o prefeito Daniel Alonso disse ser “totalmente condenatório os ataques à Presidência, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal ocorridos nesse 8 de janeiro.”
“Usar a violência e o vandalismo para atacar as instituições democráticas de direito é sempre inaceitável. Manifestações legitimas, ordeiras e com propósitos, sempre serão bem-vindas”, concluiu.
MANIFESTAÇÃO
Neste domingo, manifestantes inconformados com o resultado das eleições invadiram o Congresso Nacional, ocupando a rampa e soltando foguetes. Eles quebraram o vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa após romperem a barreira formada por policiais militares.
Na sequência, eles invadiram também o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
Quebraram vidros, móveis, eletrônicos e até obras de arte. A galeria de fotos dos presidentes da República também foi destruída. Segundo a Polícia Civil, 204 pessoas foram presas.