Prefeito assina contrato para finalizar obra do esgoto em Marília
O prefeito de Marília Daniel Alonso (PSDB) assinou o contrato junto à Caixa Econômica Federal para a construção da ETE (Estação de Tratamento do Esgoto) da Bacia do Palmital, esta que será a última obra para que a cidade Marília tenha 100% dos rejeitos de esgoto tratados. O investimento passa dos R$ 42 milhões e, depois do processo licitatório, serão cerca de 20 meses para a construção da nova bacia.
Dos R$ 42 milhões em investimentos para construção dessa bacia pelo prefeito Daniel Alonso, cerca de R$ 19 milhões vem de recursos da união, através do Governo Federal, e R$ 23 milhões de recursos próprios da Prefeitura de Marília.
“A construção dessa bacia será mais um grande desafio da nossa gestão, como as outras, tivemos que lutar muito junto ao Governo Federal e Caixa e também desembolsar um bom valor de investimentos dos cofres da Prefeitura”, disse Daniel Alonso.
A bacia do Palmital será construída nas proximidades do distrito de Dirceu. Ela vai atender uma população de 109 mil pessoas das zonas Leste e Norte. A nova bacia vai receber por segundo cerca de 270 litros de esgoto.
Participaram do encontro, além do prefeito Daniel Alonso, o secretário da Fazenda Levi Gomes; o secretário da administração Cássio Luiz Pinto Junior; Rafael dos Santos Chacon, secretário adjunto de Planejamento Econômico; e representantes da Caixa Econômica Federal – Guilherme Camargo Ferraz Costa, supervisor de Filial do Governo; Sérgio Amadeo, gerente de Filial; Carlos Alberto Traballi, gerente Geral da Agência Marília; e Vanderson Vieira Freddi, gerente Regional de Governo.
OBRA TOTAL ETE
No total, para a construção da ETE das três bacias (Pombo, Barbosa e Palmital) serão investidos pelo Governo Daniel Alonso cerca de R$ 88 milhões, sendo R$ 46 milhões para as bacias do Pombo e Barbosa e R$ 42 milhões para a Palmital.
Atualmente, as construções das bacias do Pombo e Barbosa estão em ritmo acelerado e deverão ser concluídas no final de agosto de 2019. A bacia do Pombo vai receber 209 litros por segundo e atenderá uma população de 47 mil pessoas das zonas Oeste e Norte. Já a Bacia do Barbosa atenderá 85 mil pessoas do Centro e Zona Sul com 231 litros por segundo de esgoto.
A conquista da retomada de obras das três bacias foi depois de um esforço do executivo mariliense desde o início da gestão em lutar junto à Caixa Econômica e o Governo Federal para não perder o convênio que já havia sido assinado e não cumprido por gestões anteriores.
Uma das ações recentes do prefeito Daniel Alonso foi um encontrou no ano passado com o atual Presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, que por alguns dias ficou à frente do comando da presidência do país e reforçou a continuação do convênio e importância da obra.
“Nós não desistimos e levamos até o nosso ministro, na época presidente, a importância dessa obra para Marília. Hoje, em pleno século XXI o mariliense bebe água de reuso vinda do Rio do Peixe, água que recebe os rejeitos e isso nós não podemos aceitar”, disse Daniel Alonso, prefeito de Marília.
Todo o processo de resgate da construção da obra do esgoto de Marília teve a participação da Câmara Municipal através dos vereadores. “Todos os vereadores sabem da importância dessa obra, ou seja, todos os projetos que a envolvem, nós debatemos com muita responsabilidade e consciência”, disse o presidente da Câmara Marcos Santana Rezende.
OBRA RECONSTRUÍDA
A construção da famosa “obra do século” passou por diversas paralisações e denúncias de superfaturamentos nos governos anteriores e se arrasta desde 1994, ou seja, há 25 anos.
Por conta dessas paralisações na obra durante esses anos, muitas construções já realizadas e materiais empregados se perderam com o tempo.
Só o prefeito Daniel Alonso já gastou desde o início do mandato mais de R$6 milhões para reconstruir a obra, valor esse que não é reposto pela Caixa Econômica, e precisa sair dos cofres da Prefeitura.
“Muita coisa se perdeu nesse tempo, praticamente foi dinheiro público jogado fora. Nós estamos tendo a responsabilidade de refazer a obra do zero e não deixar nada estragar”, disse Daniel Alonso.
Um dos últimos orçamentos para a construção da ETE (Estação de Tratamento do Esgoto), realizada pelos governos anteriores em 2011, ficou em mais R$ 120 milhões, corrigidos para o atual momento da economia, o valor passa dos R$ 200 milhões. Hoje através de muita economia e negociações ela será concluída até o final de 2020 com menos de R$ 88 milhões, ou seja, 56% a menos do que o primeiro orçamento.