Prédios abandonados pelo Estado em Marília ficam fora de lista de leilões
Novos leilões de imóveis que pertencem ao Estado de São Paulo estão em andamento em busca de compradores. A meta de arrecadação das vendas do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) é de R$ 1 bilhão até o fim de 2025.
Entre os escolhidos pela atual gestão estadual, nenhum de Marília. “No momento, não há imóveis do município em leilão”, confirmou a Secretaria de Gestão e Governo Digital, por meio de sua assessoria de imprensa, ao Marília Notícia.
Pelo menos dois, no entanto, poderiam entrar na lista do governo estadual. Um é o prédio da antiga sede da Polícia Civil, que também abrigou a cadeia municipal por décadas, no Centro de Marília.
Localizado na avenida Gonçalves Dias, o local, onde também funcionou a unidade da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), foi abandonado ainda na década de 2010, após inauguração da Central de Polícia Judiciária (CPJ).
O outro imóvel fadado a ser leiloado pelo governo paulista é o do antigo Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Cefam), que formou professores entre 1990 e 2002, quando encerrou suas atividades.
A propriedade localizada no Jardim Marília, à beira da Rodovia do Contorno, chegou a ser anunciada como futura sede da Faculdade Estadual de Tecnologia (Fatec) e Escola Técnica Estadual (Etec), em 2020, pelo então governador Rodrigo Garcia (PSDB).
Candidato à reeleição, o chefe do Executivo estadual não chegou nem ao segundo turno – fato inédito da disputa para um governador em exercício do mandato – e a transferência da Fatec/Etec não saiu do papel.
Atualmente, o extinto Cefam tem vigilância 24h para proteger o que sobrou de suas antigas salas de aula e demais dependências. Enquanto esteve acessível, o local serviu de ambiente para uso de entorpecentes.
Outro prédio estadual em Marília, a área da Residência de Conservação do Departamento de Estradas de Rodagem entrou no radar do Estado para abrigar o futuro escritório, conforme divulgou o MN em julho de 2024.