Classe B supera C e cresce potencial de consumo em Marília
O potencial de consumo das famílias em Marília passou de R$ 7,6 bilhões em 2021 para R$ 8,7 bilhões neste ano, um aumento de R$ 1,1 bilhão ou 14%. A informação consta no estudo IPC Maps Marketing, que acaba de lançar a edição 2022.
É o segundo ano seguido com o crescimento no potencial de consumo das famílias marilienses, já que de 2020 para 2021, houve aumento de quase 22%, quando passou de R$ 6,2 bilhões para R$ 7,6 bilhões.
Os dados são nominais, ou seja, não levam em conta o efeito inflacionário. No entanto, trata-se de um incremento extremamente importante, mesmo se descontada a inflação oficial para 2021, de 10,06%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como consequência do melhor desempenho, a posição de Marília nos rankings nacional e estadual também melhorou e saltou, respectivamente, dos 34º e 105º lugares para as 32ª e 98ª posições. Isso quer dizer que o município avançou entre as melhores opções para investimentos em todo o país.
Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, o país ainda passa por uma lenta recuperação pós-crise pandêmica, agravada pelo atual cenário de confronto entre Rússia e Ucrânia, na Europa.
“Diante disso, o levantamento mostra como o perfil empresarial brasileiro foi afetado, com o fechamento de mais de 1,1 milhão de empresas de 2021 para cá”, avalia Pazzini.
Outra informação é que, de 2021 para 2022, a classe B voltou a superar a classe C, liderando o potencial de consumo em Marília. Em 2020, a classe B liderava, mas perdeu o posto em 2021, recuperando na atual edição do estudo.
No ano passado, a classe C aparecia com 40,2% deste potencial e a B com 38,1%. Já neste ano, a classe B é responsável por 39,2%, enquanto a classe C corresponde a 38,5%.