Posto lacrado sofre nova fiscalização após tentar recolher combustíveis
Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e do Instituto de Criminalística voltaram na tarde desta sexta-feira (19) a um posto de combustíveis que foi lacrado, no início do mês, após ter a inscrição estadual cassada.
Dessa vez, supostos intermediários estariam tentando recolher, em um caminhão tanque, combustível que está armazenado no reservatório sob o piso do estabelecimento. A ordem teria sido dos proprietários (veja vídeo abaixo).
Um transeunte viu quando o caminhão estacionou no local e acionou a Polícia Militar. O Auto Posto Marília Flex é acusado de adulteração de combustíveis e irregularidades fiscais, além de investigação de crime contra as relações de consumo.
O coordenador do Procon em Marília, Guilherme Moraes, não acompanhou a vistoria mas foi acionado pelos policiais. Ele afirmou que a retirada do combustível dos tanques, sem autorização judicial ou pelo menos dos órgãos envolvidos na lacração, é irregular.
“Essa situação não poderia nunca estar existindo. Automaticamente, com a licença cassada eles não podem mexer em qualquer coisa. Deveriam ter feito um requerimento solicitando a retomada do combustível que está ali armazenado”, disse o coordenador.
A Polícia Civil confirmou que a recolha do combustível foi impedida e um novo registro envolvendo o posto será feito (já são outros dois após a lacração), para somar ao inquérito que investiga crime contra as relações de consumo.