Polícia prende quadrilha acusada de fraude em vestibulares de medicina
A “Operação Asclépio” deflagrada nesta sexta-feira (12) prendeu 17 pessoas nas cidades de Presidente Prudente, Andradina, Fernandópolis e São Paulo acusadas de compor esquema de fraude em vestibulares para curso de medicina.
O cabeça da quadrilha foi apontado como Adeli de Oliveira, preso na ação da polícia que contou com a participação de 350 policiais civis, apoiada por policiais de Minas Gerais e promotores de Justiça do Estado de São Paulo.
O articulador “cobrava” entre R$ 80 mil e R$ 120 mil por vaga em universidades particulares de medicina – valores negociados de forma parcelada ou até mediante permuta de bens e imóveis.
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram após apuração de uma fraude no vestibular para medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (Fema), em abril de 2017.
A Fundação Vunesp, organizadora do vestibular, constatou “inconsistências” nas identificações datiloscópicas, nas assinaturas nas folhas de respostas e nas imagens captadas dos candidatos aprovados – em comparação com alunos matriculados no curso.
“Com o avanço das diligências, apurou-se a constituição de sofisticada organização criminosa composta de três grupos, todos interligados: 1) Grupo Familiar; 2) Grupo dos Captadores e vendedores de vagas; e 3) Grupo de Intermediários na Universidade Brasil”, informou a polícia.
A polícia Civil de Assis busca identificar investigados que a quadrilha usava como “clone” para fraudar os vestibulares. Quem souber da identidade de referidas pessoas pode auxiliar através do telefone 181 (disque denúncia), pelo e-mail [email protected] ou site.