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Polícia
ter. 18 out. 2022

PM pede para acessar queixa contra ex de Dhaubian

por Daniela Casale

Cena do crime; Daniel caiu na área externa – em frente a um dos quartos – depois de levar quatro tiros (Foto: Marília Notícia)

A Polícia Militar solicitou acesso ao processo digital para analisar a denúncia oferecida contra Adriana Luiza da Silva, acusada de interferir na cena da morte do ajudante Daniel Ricardo da Silva, com o objetivo de induzir ao erro o juiz e o perito do caso. A mulher é funcionária pública estadual, vinculada à PM. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público em setembro.

Segundo a acusação, a vítima foi morta a tiros pelo coronel aposentado Dhaubian Braga Brauioto Barbosa, ex-companheiro de Adriana, que teria descoberto um relacionamento amoroso entre a vítima e a esposa na época.

O ofício encaminhado à Justiça pelo 9º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I) solicita o fornecimento da senha processual para que possa ser analisado o teor da denúncia oferecida contra a policial militar.

O texto diz que “tendo em vista que se os fatos revelarem incapacidade ético-moral da policial militar em permanecer nas fileiras da instituição, esta autoridade Policial-Militar, deverá instaurar processo exoneratório em desfavor da Militar Estadual.”

Caso a PM identifique irregularidades na conduta da acusa, um processo de exoneração pode ser aberto. Ainda não houve resposta da Justiça quanto ao pedido.

DENÚNCIA

Segundo o apurado pelo MP, a denunciada é policial militar e era companheira do coronel aposentado, mas mantinha relacionamento com Silva.

A Promotoria diz que, logo depois de a vítima ser alvejada por disparos feitos por Dhaubian, que fugiu do local, Adriana teria ido até a cena do crime e retirado o celular de Silva da marcação feita pela perícia antes da devida arrecadação técnica.

Ao prestar declarações na Central de Polícia Judiciária (CPJ), a denunciada teria omitido o vínculo que possuía com o homem morto. Ela teria declarado apenas que havia contratado a vítima para gravar as conversas de Dhaubian, pois desconfiava que estava sendo traída.

No dia 12 de setembro, por meio de audiência virtual, o MP propôs uma confissão integral da conduta praticada por Adriana, prestação de serviços à comunidade pelo prazo de três meses e pagamento de prestação pecuniária no valor de um salário-mínimo.

A proposta foi rejeitada, com o caso dando continuidade e a ré sendo denunciada pelo artigo 342 “caput” do Código Penal, que fala em “fazer afirmação falsa ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial ou administrativo, inquérito policial ou em juízo arbitral.”

Coronel se encontra preso no presídio Romão Gomes, em São Paulo (Foto: Reprodução/Redes sociais)

CRIME

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) ofereceu denúncia contra o coronel aposentado Dhaubian Braga Brauioto Barbosa, acusado de matar o ajudante Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, no dia 31 de outubro do ano passado, em um motel nas margens da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), na zona Norte de Marília.

Segundo consta na denúncia do MP, às 6h10 do dia do crime, Dhaubian matou a vítima. Foi apurado que alguns meses antes dos fatos, o coronel contratou Daniel para prestar serviços na própria empresa de construção civil e lhe cedeu moradia em um dos quartos do motel.

Conforme a denúncia, impelido por torpe sentimento de vingança, o acusado decidiu matar a vítima. Dhaubian foi até a sua residência – vizinha ao motel – pegou a arma do crime – não apreendida -, se apoderou também da arma de fogo de carga pessoal da companheira, que é policial militar, e foi até o estabelecimento, muito antes do horário habitual.

Dhaubian ficou nas proximidades do quarto de Daniel e permaneceu a sua espera. A vítima chegou ao local por volta das 6h e foi até suas acomodações – situação flagrada pelas câmeras de vigilância.

O coronel, segundo o MP, era exímio atirador, e surpreendeu a vítima quando ela se aproximava de seu quarto. Imediatamente, o acusado efetuou quatro disparos.

“Enquanto alvejava a vítima, que buscava se desvencilhar da execução, ainda recebeu apelo dela por sua vida, que o indagava sobre o motivo de assim estar agindo. Na sequência, a vítima veio a solo e, na sequência, a óbito”, diz a denúncia.

Dhaubian então fugiu, e a PM foi acionada apenas horas após o crime, onde já se encontravam as testemunhas e o genitor do coronel, que prontamente apresentou a falsa versão de legítima defesa.

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