PM fecha bingo clandestino com aglomeração de idosos
A Polícia Militar de Marília e a Divisão de Fiscalização de Posturas – órgão da Prefeitura de Marília – acabaram com uma aglomeração de idosos, na tarde deste sábado (5), em uma chácara na zona Leste de Marília. Entre 30 e 40 pessoas estavam reunidas para jogar bingo.
Segundo a polícia, os convidados usavam máscaras. Inicialmente, eles estariam respeitando distanciamento social, porém em local coberto, sem ventilação. Além disso, decreto estadual veda a realização desse tipo de reunião, que pode ser classificada como evento clandestino.
Mesmo sem a confirmação de contravenção – jogo de azar – os militares acionaram a Divisão de Posturas em função do volume de pessoas, em local fechado, com fiações elétricas à vista.
Para arejar o espaço, havia vários ventiladores adaptados para circulação do ar no local e não havia extintores de incêndio, tampouco laudo de segurança do Corpo de Bombeiros.
Apesar disso, o local descumpre o decreto estadual com relação à aglomeração e isolamento, bem como a quantidade de pessoas, no art. 268. Dados foram apresentados na Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde o caso foi registrado.
Ainda segundo a polícia, a responsável pela chácara relatou ter conhecimento que a prática de bingo é ilegal, mas mesmo assim atua no local há vários anos. A mulher disse ainda que já trabalhou na cidade de forma legalizada, quando havia autorização para a atividade.
Depois que o bingo tornou-se ilegal, exerce na chácara “unicamente para diversão de pessoas da terceira idade”. Disse ainda que no local era usada cartela de papel, sem nenhum tipo de dispositivo eletrônico.
Na vistoria da PM, nada foi apreendido. O caso foi registrado no Plantão Policial e será apurado como infração ao artigo 268 do Código Penal, ou seja, por “descumprir determinação do Poder Público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. A pena é de detenção de um mês a um ano, além de multa.
Denúncias podem ser feitas pelo telefone 190 ou 0800-771-3541. A população pode denunciar festas clandestinas, aglomerações e algazarras em locais públicos, irregularidades no comércio e falta do uso de máscara, entre outras situações.