Polícia Civil investiga possível estupro em escola municipal
A Polícia Civil irá investigar o possível estupro de uma criança de apenas dois anos e nove meses em uma escola de Marília. A mãe da suposta vítima registrou Boletim de Ocorrência relatando que a menina teria sido abusada dentro da Escola de Educação Infantil Lar da Criança, localizada na região central da cidade.
Segundo o BO, o caso teria ocorrido no dia 24 de setembro. Em seu relato, a mãe conta que na hora do banho, já em casa, a criança começou a reclamar de dor no ânus. Ao ser indagada sobre o que havia acontecido, contou que “foi o homem que tá na escola”.
Durante a conversa a menina teria comentado sobre um homem que está pintando a unidade de ensino e completou dizendo que o suspeito “enfiou um brinquedo no meu bumbum”. A mãe teria notado uma vermelhidão na região do ânus da criança.
Foi requisitado exame de corpo de delito e o caso segue sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
A mãe da menina também registrou uma reclamação na Ouvidoria Geral do Município no dia 27 de setembro.
Nesta reclamação consta que no dia 26 de setembro a mulher recebeu uma ligação da escola pedindo para que ela comparecesse no local.
No Lar da Criança, a mãe da menina teria conversado com duas funcionárias que perguntaram qual seria a conduta dela perante a escola.
A mulher teria dito que não queria mais que sua filha estudasse lá e que gostaria que a criança fosse transferida. De acordo com a denúncia, as servidoras negaram a existência de uma reforma no local.
No entanto, indignada com a situação, a mãe da criança ligou para outra mulher que também tem filhos estudando na escola. Segundo seu relato, testemunhas viram recentemente dois homens jogando lixo na caçamba em frente ao colégio.
A mulher também entrou em contato com a empresa da caçamba, que está em frente da escola, e foi informada que o local realmente está em reforma. A caçamba estaria por ali desde o dia 23.
A criança ainda teria reconhecido o homem quando foi com a mãe até a escola para buscar a transferência. A menina teria dito “mãe, o moço moreno, o moço moreno”. A mãe teria perguntado “que moço?” e ela começou a relatar de novo o ocorrido.
Outro lado
O Marília Notícia pediu um posicionamento sobre o caso a Prefeitura Municipal, responsável pela unidade, que informou através de nota que “não vai se manifestar sobre o assunto, porém já está investigando o ocorrido junto a unidade escolar”.