Polícia fecha prostíbulo na zona Leste de Marília
Operação deflagrada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) culminou na prisão de Kemi Urakawa Baptista Faria, de 22 anos, nesta quarta-feira (23) no bairro Cascata, zona Leste de Marília. A acusada é suspeita de comandar uma casa de prostituição na região.
No endereço, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão, expedido pela 1ª Vara Criminal de Marília. Além da acusada, outras duas mulheres atenderam a polícia.
Segundo a equipe, na sala da casa, sobre uma mesinha, foram encontrados vários panfletos de anúncio do local como “república de meninas Sayuri”. As imagens eram de mulheres seminuas em clara conotação sexual.
Ainda foram localizadas comandas sobre o consumo de bebidas, bem como um boleto de uma imobiliária em nome de outra mulher, indicada como companheira da acusada.
Na copa havia uma máquina de cartão, que Kemi alegou ser de sua propriedade. Outro equipamento do mesmo tipo foi localizado no quarto dela.
No quarto da acusada havia cinco porções de maconha e um baseado da mesma droga, os quais foram também reivindicados por ela como sendo de uso pessoal.
Havia ainda uma caixa cheia de camisinhas novas e lacradas, um caderno com anotações relacionadas ao site “fatal model” e papéis impressos com aparentes instruções sobre o funcionamento e regras da casa. O texto indicava que as camisinhas deveriam ser enroladas em papel higiênico e jogadas no lixo, os quartos deviam ser arrumados após o uso e estavam estipulados os horários de refeição.
No quarto de outra mulher de 25 anos havia três porções de maconha em uma bolsa, que seriam para consumo pessoal, e uma sacola com várias camisinhas usadas, além de uma usada no chão.
A perícia foi acionada para o endereço. As três moradoras foram levadas até a DDM, onde prestaram declarações a respeito dos fatos.
Duas mulheres de 25 anos informaram que teriam vindo ficar na casa para realizar programas sexuais, conforme previamente combinado com Kemi, a qual já conheciam de outras cidades.
As duas informaram que pagavam R$ 50 para a acusada depois de usar os quartos do imóvel para realização dos programas sexuais. A afirmação foi confirmada por Kemi e a amásia.
A mulher acabou presa em flagrante pelo artigo 229, por manter casa de prostituição, uma vez que foi caracterizado que ela estaria administrando e comandando residência para fins de exploração sexual. A acusada passaria por audiência de custódia.