Polícia Militar impede homicídio de dono de pensão no Jardim Aquarius
Um desempregado de 23 anos foi preso em flagrante na noite desta sexta-feira (25) acusado de tentativa de homicídio contra o proprietário de uma pensão no Jardim Aquarius, zona oeste de Marília. Inquilinos do imóvel perceberam a movimentação estranha dentro do quarto e acionaram a Polícia Militar (PM), que arrombou a porta e encontrou o acusado tentando estrangular a vítima.
O caso ocorreu por volta das 22h30. A PM foi acionada por duas testemunhas que residem na pensão. Elas relataram ter ouvido gritos de socorro do proprietário da pensão, um aposentado de 62 anos, além de barulhos vindos do quarto do inquilino Fabrício de Oliveira Caputi.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a porta do quarto trancada, mas conseguiram ouvir sons de TV em alto volume, gemidos e uma conversa inaudível. Depois de baterem na porta, se identificarem como policiais e ninguém abrir, os militares decidiram arrombá-la.
Dentro do quarto, os militares se depararam com o dono da pensão caído no chão, com Caputi sentado sobre seu tórax, tentando estrangulá-lo.
O aposentado apresentava ferimentos no rosto, cabeça e braços. Ele relatou que desempregado o havia agredido com socos e chutes e tentado estrangulá-lo. A violência teria sido motivada pela cobrança de pagamento do aluguel.
Quando estava parado na frente da porta do quarto do acusado, a vítima foi bruscamente puxada para dentro do quarto, quando teve início a sessão de tortura. O agressor teria questionado a vítima sobre como ela gostaria de morrer, além de dizer que pretendia levar seu corpo para o distrito de Lácio.
O acusado se limitou a dizer que havia consumido bebida alcoólica. Ele foi preso em flagrante e conduzido à Central de Polícia Judiciária (CPJ), sendo necessário o uso de algemas.
A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Pronto Atendimento (PA) da zona sul. O aposentado estava com suspeita de fraturas e permaneceu internado sem previsão de alta.
A Polícia Civil representou pela conversão da prisão em flagrante para preventiva, considerando a gravidade do delito e as circunstâncias do caso, que segue sob investigação da Polícia Civil de Marília.