PM descobre ‘revendedora’ do tráfico em Marília
A Rocam (Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas) prendeu três homens por tráfico e associação ao tráfico no bairro Argollo Ferrão, zona Oeste de Marília, no final da tarde de quinta-feira (8). A abordagem de um ‘aviãozinho’ desencadeou a ação policial.
Houve a apreensão de quase 220 gramas de cocaína e 12 comprimidos, provavelmente de ecstasy. A droga estava em uma oficina de instalação de som, que segundo a polícia, servia como ponto de distribuição para pequenos traficantes.
Foram presos o mecânico Juarez Pinheiro, 32 anos; o eletricista Patrick Juliano da Silva Martins, 31 anos; e o desempregado André Ricardo da Silva.
Os policiais faziam patrulhamento quando abordaram Juarez em um motocicleta Honda CB 300. Durante revista não foi encontrado nada de ilícito, mas o motociclista estava desorientado e portava R$ 479.
Os policiais suspeitaram das circunstâncias e questionaram o mecânico. Ele teria confessado que estava buscando drogas para um amigo, na função de leva e traz de entorpecentes, conhecida nos meios policiais como ‘aviãozinho’.
Juarez teria autorizado a PM a vasculhar seu celular e foram encontradas mensagens de áudio enviadas por André, que informavam o local onde ele deveria pegar os entorpecentes. André também dizia que estaria o esperando ali com Patrick.
No endereço, na rua Antônio Polon, funciona a oficina de som, onde estavam André e Patrick. Durante buscas foram encontrados dois tabletes de cocaína e os comprimidos aparentando ser ecstasy.
A cocaína estava em uma caixa de papelão e as supostas drogas sintéticas estavam com Patrick, que também estava em posse de R$ 477, enquanto André possuía R$ 300 em seu poder. O três envolvidos receberam voz de prisão.
“Descobrimos que essa loja não vendia para usuários comuns, para usuários de cocaína viciados. Vendia somente no peso. Somente em peça de 100 gramas para cima. Era uma distribuidora para pequenos traficantes. Só vendia tabletes grandes para traficantes revenderem”, disse ao Marília Notícia um policial que participou da prisão.
Na CPJ (Central de Polícia Judiciária) o delegado plantonista ratificou a prisão em flagrante e os três passariam por audiência e exame de corpo de delito. Depois poderiam ser encaminhados para uma unidade prisional.