Planos de prefeitáveis ignoram fim da concessão do transporte em 2026
Em vigência desde 2011, as concessões para prestação e exploração dos serviços do Sistema Municipal do Transporte Coletivo Urbano do município de Marília estão em contagem regressiva para terminar.
O ponto final dos contratos assinados com a Transporte Coletivo Grande Bauru Ltda. (atual Grande Marília Ltda) e a Viação Cidade Sorriso Ltda. é no dia 26 de dezembro de 2026, perto da segunda metade do próximo governo municipal.
A manutenção ou não do serviço responsável por transportar milhares de marilienses todos os dias na cidade e nos distritos não tem qualquer citação nos planos de governo apresentados pelos prefeitáveis nestas eleições municipais.
ESTATIZAÇÃO
A única proposta mais próxima do tema é da candidata Lilian Miranda (PCO). A solução para ela é “estatizar totalmente o sistema de transporte”. “A empresa estatal deve garantir que todo o sistema seja integrado e gratuito para a população.”
No mais, os programas de governo das demais candidaturas transitam por soluções que não abordam a continuidade ou não do transporte regular de passageiros oferecido pelas concessionárias atuais.
O candidato Vinicius Camarinha (PSDB) fala em “transporte coletivo eficiente” com “melhoria do sistema de transporte público, com mais linhas e horários, frota renovada, com mais acessibilidade e tarifa justa.”
AUDITORIA
O plano de Nayara Mazini (Psol) propõe uma “auditoria popular e participativa do transporte coletivo” e o controle da demanda e uso do sistema “privatizado” de ônibus por “software público tombado como patrimônio imaterial.”
O programa de Garcia da Hadassa (Novo) sugere estudos para implantação de novas paradas de ônibus, a busca por financiamento para construção de abrigos nos pontos e a implantação de faixas preferenciais aos ônibus.
Ricardo Mustafá (PL), por sua vez, fala em “modernizar a frota aumentando a cobertura do transporte público com a aquisição de ônibus elétricos pensando na sustentabilidade”.
E João Pinheiro (PRTB) aponta para “modernização e infraestrutura necessária” e um estudo de viabilidade de prestação do serviço por duas empresas, o que já ocorre.
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