Para Mateus da K2, desfavelamento vai beneficiar economia e sociedade local
O empresário e candidato a vereador Mateus Del Hoyo, o Mateus da K2 (Republicanos), mexeu com a opinião pública ao propor um aumento no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) dos mais ricos, a fim de arrecadar recursos para construir casas para quem mora nas favelas ou em situações subumanas em Marília.
Mateus da K2 afirma que sua proposta atingiu o objetivo, que foi ao menos promover o debate em torno do assunto, que requer atenção e mobilização política e popular para ser resolvido.
“Eu agradeço cada crítica, elogio, sugestão e comentário que foram feitos na postagem. O debate é positivo e nos leva à reflexão sobre aquilo que defendemos. Aproveito para agradecer também ao MN por me permitir voltar a esse assunto, para explicar melhor a proposta”, cita Mateus da K2.
Segundo o candidato, a ideia é promover uma arrecadação temporária, assim como houve na pandemia da Covid-19, quando todos, inclusive ele, abriu mão de cobranças do aluguel, taxas de condomínio no caso do Marília Shopping, para ajudar os empresários e não intensificar o desemprego.
“Foi um momento difícil, em que todos deram sua contribuição e conseguimos sobreviver a esse momento complicado. A solidariedade e o respeito entre todos foram fundamentais para atravessarmos a crise sanitária”, ressalta.
Com relação a quem mora em situação de vulnerabilidade, em casas feitas com pedaços de madeira, latas e outros materiais que não os de construção, Mateus da K2 destaca que não é possível aceitar essa condição de vida e lembra a própria infância.
“Eu morei numa casa que tinha goteira. Que a gente tinha que ficar puxando a cama, colocando balde e panelas, onde tinham goteiras. Eu não consigo imaginar a vida das pessoas que moram nas favelas”, relata o empresário.
PROJETO DE MORADIAS
A Constituição Federal prevê que todo cidadão tem direito a moradia digna e com qualidade de vida. Pensando nisso, Mateus da K2 vem desenvolvendo a ideia de solicitar ajuda para quem tem mais. Ele próprio é dono de um imóvel avaliado em mais de R$ 1,5 milhão e não se importa em ajudar quem precisa.
“O modelo que pensei foi do IPTU, mas pode ser outro meio. Com o IPTU, a pessoa paga um valor um pouco a mais, como se fosse uma doação, para um fundo habitacional. E com esse fundo, seriam feitas as casas com a proposta de desfavelamento. Quando não tivermos mais esse tipo de comunidade, retiramos a contribuição”, justifica o candidato.
O candidato a vereador destaca ainda que é contra o aumento de impostos e o adicional do IPTU seria uma doação, não um acréscimo da taxa.
“Resolvendo o problema, retira-se a doação e o valor volta ao que era antes, com as atualizações normais que teve. A nossa carga tributária é excessiva, pesada e sangra os empresários. Eu sei disso porque sou empresário. Mas não sou mesquinho e egoísta. Penso em ajudar quem precisa também”, relata.
O empresário explica também que o fomento na construção de casas para desfavelamento vai trazer benefícios para toda sociedade e inclusive para os mais ricos, que são os donos das empresas onde vão ser comprados os materiais para construção das moradias.
“O dono da loja de material de construção, de material elétrico ou hidráulico e até mesmo o comércio em geral vão se beneficiar. Além disso, vai gerar emprego e renda, que vai ser revertida para o próprio comércio, diminuindo as desigualdades e promovendo até aumento na segurança. Pessoas felizes produzem mais e não se envolvem com a criminalidade”, pontua Mateus da K2.
O candidato lembra quando houve a estruturação da Comunidade Europeia, com a união de todos os países da Europa, houve questionamento, de que os mais ricos arcariam com toda a “conta” e seriam prejudicados.
“No princípio, todos pensaram que seria ruim, que traria prejuízo aos mais ricos, mas aconteceu justamente o contrário. Os mais ricos se beneficiaram, com o fomento da economia, com a geração de emprego e renda”, pondera o candidato.
Mateus da K2 diz que considera positivo o debate e sugere que as pessoas também apresentem ideias, propostas para resolver o problema das favelas, de quem vive em situação de rua ou em vulnerabilidade social. “Quem tiver ideias, que quiser discutir com a gente, colocar no debate, estamos abertos às discussões”, conclui Mateus da K2.
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