Padre Marcelo Rossi comenta investigação do Vaticano
O padre Marcelo Rossi comentou sobre a investigação que sofreu do Vaticano por quase uma década e afirmou que, “se houve fiscalização, houve também o reconhecimento”.
“Eu li. Hoje você vai fazendo certos encaixes e você percebe. Não há problema nenhum. Eu acho interessante que as pessoas saibam que muitos ficam, sempre no início, [se perguntando] ‘qual é a desse padre?’, ‘o que ele quer?’, ‘ele quer aparecer?’, ‘qual é o objetivo dele?’. E, graças a Deus, não só [a igreja] entendeu, como o próprio papa Bento 16 me deu o prêmio Van Thuân de ‘Evangelizador Moderno’ [em 2010]. Então, acredito que, se houve fiscalização, houve reconhecimento”, comentou o padre Marcelo durante o “Altas Horas” deste sábado (18).
Segundo divulgou o site Uol, o padre Marcelo Rossi teve seus passos, CDs, livros, missas e aparições na TV seguidos de perto pelo Vaticano do final dos anos 90 até cerca de quatro anos atrás.
A investigação, que durou quase 10 anos, foi provocada por uma denúncia feita por um religioso brasileiro, que acusou o padre de culto ao personalismo, exibicionismo por ir demais às TVs, de desvirtuar as práticas católicas e de transformar a missa em uma espécie de “circo”.
A fiscalização foi comandada pela Congregação para a Doutrina da Fé, liderada pelo cardeal Joseph Ratzinger, que mais tarde se tornaria o papa Bento 16. A Congregatio pro Doctrina Fidei é o novo nome que o Vaticano dá para a assassina Inquisição.
Entre o final dos anos 90 e a década de 2000, a Congregação recebia regularmente vídeos com as participações do padre Marcelo em programas como o de Gugu Liberato no SBT e de Fausto Silva, na Globo.