Padrasto diz que menino atacado no PR quer tatuar um tigre
Depois de passar por uma triagem e provar os primeiros moldes da prótese doada pelo empresário de Sorocaba Nelson Nolé, o menino Vrajamany Fernandes Rocha, que teve o braço direito amputado depois de ter sido atacado por um tigre no zoológico de Cascavel, no Paraná, em 30 de julho, já pensa em personalizar o braço artificial.
A ideia é desenhar o animal que marcou a sua vida: o tigre. O padrasto de Vrajamany, Luis Rigamonti, que acompanhou o garoto durante visita à clínica na cidade, conta que ele ficou encantado durante a passagem pela empresa de produtos ortopédicos de Nolé e se interessou em fazer a “tatuagem” na nova prótese.
“Ele não sabia o que ia encontrar quando foi até a empresa. O Vrajamany ficou encantado pelos desenhos e muito interessado no conceito das próteses. No começo, ele comentou que queria desenhar uma caveira no braço mecânico. Mas, em casa, ele viu que queria mesmo era ‘tatuar’ um tigre para demonstrar o carinho que tem pelos animais”, afirmou.
O caso, que teve repercussão nacional, comoveu o empresário, que tem uma empresa especializada em próteses ortopédicas há quase 47 anos na cidade do interior paulista. De acordo com o protético, o valor da prótese varia de R$ 15 mil a R$ 20 mil. O garoto esteve com a mãe o e padrasto na cidade na semana passada para fazer o molde do equipamento, que deve ficar pronto em 30 dias.
Fonte: G1