ONG faz abaixo-assinado e pede prisão de suspeito de matar cão a facadas
A ONG Spaddes tem recolhido assinaturas em busca de pedir a prisão o homem suspeito de ter usado uma faca para matar um cachorro em um apartamento na zona Norte de Marília. O acusado chegou a ser preso em flagrante, mas acabou liberado em audiência de custódia.
A entidade quer Justiça pelo animal que perdeu a vida depois de ser esfaqueado pelo próprio tutor. O corpo do pet ainda foi abandonado em um pasto próximo ao local.
“Não podemos deixar que esse criminoso saia impune do crime que cometeu. Os animais merecem total respeito e iremos lutar por isso”, diz trecho do texto.
As assinaturas estão sendo feitas de forma on-line [clique aqui] e o objetivo é chegar em ao menos cinco mil petições. O documento, então, deve ser juntado no pedido de prisão preventiva contra o acusado e também no requerimento de notícia-crime que será enviado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).
“É importante não deixarmos o caso cair no esquecimento das autoridades e seja solucionado. Que o rapaz possa ser condenado pelo crime que cometeu e não ocorra igual o caso da marreta, onde pedimos a preventiva, o promotor foi contra, o juiz também e o acusado está solto”, pontua Gabriel Fernando, diretor da ONG.
O “caso da marreta” citado pelo voluntário da causa animal ocorreu em 30 de março. O homem é suspeito de ter abusado sexualmente de uma cachorra e de ter tirado a vida do animal com golpes de marreta, no bairro Argollo Ferrão, zona Oeste de Marília. O juiz negou o pedido de prisão preventiva do acusado.
Já a ocorrência, objeto do abaixo-assinado, foi registrada no dia 13 de junho, por volta das 23h, quando vizinhos acionaram a PM, depois de verem o morador saindo a pé do condomínio, carregando nos ombros o animal já sem vida. Minutos depois, o acusado voltou sozinho para o apartamento que reside.
Segundo a polícia, a vizinhança testemunhou que o homem tirou a vida do próprio cão e informou que o autor já vinha praticando maus-tratos contra o animal.
O indiciado foi preso em flagrante, passou a madrugada na carceragem da Polícia Civil, mas foi liberado para responder ao processo em liberdade em audiência de custódia.