Caso de Catarina deve ser tratado com rigor
A morte de uma jovem no trânsito é sempre uma tragédia e uma perda irreparável para a família e amigos. Uma tragédia que afeta a sociedade como um todo. É o caso da morte da estudante de medicina da Unimar, Catarina Torres Mercadante Leite do Canto, de apenas 22 anos.
A jovem morreu no último dia 29 de janeiro, depois de sofrer um acidente na rodovia Rachid Rayes (SP-333), em Echaporã. Um rapaz de 20 anos é suspeito de ter provocado a colisão por supostamente trafegar em alta velocidade e realizar uma ultrapassagem em local proibido.
O caso é mais um sinal de que muito ainda precisa ser feito para garantir a segurança das pessoas no trânsito.
É importante que as autoridades responsáveis investiguem esses acidentes com cuidado e determinem as causas para evitar futuros similares. Isso inclui a verificação das condições das estradas, o uso de equipamentos de segurança, e o comportamento dos motoristas, como no caso que vitimou Catarina.
Além disso, é fundamental que sejam implementadas medidas eficazes para prevenir acidentes, incluindo campanhas de conscientização, fiscalização rigorosa e punições para aqueles que descumprirem as leis de trânsito.
O Marília Notícia entende como mais do que justa a campanha iniciada pela família da jovem, que inundou as redes sociais esta semana. A hashtag #justiçaporCatarinaMercadante faz pressão nas autoridades para que esta tragédia não passe impune, como tantos outros casos que temos notícia. Inicialmente o rapaz é acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A família pede que a tipificação seja mudada para dolo eventual, quando a pessoa age de forma que assume o risco de matar alguém.
Ultrapassagens proibidas em estradas são perigosas e podem levar a tragédias. Quando alguém decide realizar manobras sem permissão, corre o risco de colidir com outros veículos e causar graves acidentes que podem resultar na morte de inocentes. Isso é mais do que sabido por todos. Além disso, as ultrapassagens proibidas também são uma violação das leis de trânsito e devem ser punidas com rigor para garantir a segurança nas estradas.
Não se trata aqui de antecipar o julgamento ou promover um ‘linchamento’ virtual do rapaz envolvido no acidente, e sim relembrar que a polícia e Justiça devem agir com muita seriedade, aplicando as penas previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro e fazendo com que esses infratores compreendam a gravidade de suas ações e evitem repeti-las no futuro.
Outro ponto a abordar é o atraso das obras no local em que Catarina morreu. O Marília Notícia noticiou neste sábado (3) que a duplicação da SP-333, de Marília a Assis, que totalizam 64 quilômetros, atrasou e o prazo foi prorrogado por mais um semestre.
É essencial que as empresas e autoridades responsáveis por obras públicas cumpram com suas responsabilidades e entreguem as obras dentro do prazo estabelecido. Quando isso não acontece, a população pode ser prejudicada não só com uma tragédia, mas por vários motivos, como transtornos no trânsito, perda de tempo e recursos financeiros.
A cobrança por parte da sociedade é essencial para garantir que essas obras sejam realizadas de forma eficiente, para proteger os interesses da população. Outro caso em que a Justiça deve estar atenta se por ventura os responsáveis descumpram suas obrigações.
Por fim, o Marília Notícia oferece condolências sinceras à toda família e amigos de Catarina. Expressamos nossa empatia e compaixão nesse momento difícil. Que a morte da jovem com um futuro lindo pela frente não seja só mais um caso esquecido no passado.