Neuropediatra da Unimed destaca a importância do diagnóstico precoce
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o neurodesenvolvimento, que apresentam características como comprometimento na interação social, padrões de comportamento rígidos e repetitivos e desafios na comunicação.
Para o neuropediatra Guilherme Cordaro Bucker Furini, da Unimed Marília, é preciso discutir a relevância do diagnóstico precoce e esclarecer dúvidas comuns. O profissional é formado pela USP de Ribeirão Preto, pediatra pelo HC-USP Ribeirão e neuropediatra pelo HC-USP Ribeirão, com aproximadamente 10 anos de experiência.
Furini explica que autismo se manifesta por meio de comprometimentos na interação social, comunicação e padrões de comportamento repetitivos. O atraso na fala pode ser um sinal de alerta, mas é importante diferenciar. Muitos casos de atraso na fala podem ser específicos da linguagem, exigindo intervenção fonoaudiológica.
Segundo o neuropediatra, para que seja fechado um diagnóstico sobre o TEA, é preciso considerar alguns dos sintomas.
“O diagnóstico considera o comprometimento comunicativo, como falta de contato visual aos 12 meses e a ausência de interesse em compartilhar experiências entre 18 a 24 meses. Além disso, são avaliados sintomas relacionados aos cinco sentidos e comportamentos restritos e repetitivos”, afirma Furini.
Outros profissionais e especialistas estão envolvidos no processo de diagnóstico precoce. Casos mais simples podem ser diagnosticados inicialmente pelo neuropediatra, mas situações mais complexas demandam a avaliação conjunta de psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Guilherme Bucker Furini relatou que o uso excessivo de telas nos primeiros seis anos de vida pode ser prejudicial para as crianças. Neste sentido, controlar o tempo de tela e garantir estímulos adequados são fundamentais, como orientado pelos terapeutas.
“Após o diagnóstico, é crucial respirar, conversar com familiares, organizar-se e iniciar tratamentos, incluindo fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional. Se for confirmado o autismo, não há como confirmar se a criança desenvolverá a fala. Muitos indivíduos com TEA desenvolvem habilidades de comunicação com terapias, mas alguns podem optar pela comunicação não verbal”, conta o médico.
Furini revela que iniciar as terapias precocemente melhora significativamente os resultados. Para o especialista, é preciso procurar auxílio o quanto antes, para permitir que essas crianças tenham oportunidade de receber as terapias.
“Sempre que houver suspeitas de atraso no desenvolvimento, como atraso na fala, falta de contato visual ou comportamentos atípicos, um neuropediatra deve ser procurado. O neuropediatra acompanha o desenvolvimento, abordando questões de sono, alimentação e nutrição. Avaliar vitaminas e, quando necessário, considerar medicamentos são partes essenciais do acompanhamento” diz o neuropediatra da Unimed Marília.
Na Unimed Marília, dois neuropediatras da USP-HC Ribeirão Preto atendem no Centro de Especialidades Médicas (CEM). Além disso, o Centro de Reabilitação Infantil Especializado (Crie) Unimed Marília oferece suporte, incluindo terapeutas com experiência no método ABA, reconhecido pela eficácia no tratamento do autismo, além das clínicas credenciadas especializadas no desenvolvimento infantil da Unimed Marília.
Agendamentos de Neuropediatria pela Unimed podem ser feitos na rua Bororós, 225, no bairro Salgado Filho, em Marília.
O contato também pode ser feito pelo telefone (14) 9 9883-0232, que também é o número de WhatsApp [clique aqui para iniciar uma conversa].