Nayara visita o projeto ‘Marmita Solidária’ no bairro Nova Marília
A candidata a prefeita pelo Psol, Nayara Mazini, visitou na última segunda-feira (9) o projeto “Marmita Solidária”, no bairro Nova Marília, que atende as famílias em situação de vulnerabilidade social e moradores de rua.
Nesta visita estiveram presentes, a candidata a prefeita, os candidatos a vereador Zé Luiz Toffoli, Mário Teruya e André Lisque, junto com a presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Marília (Consea), Luci Milreu.
O projeto, conduzido por Sandra Faria e criado pela associação de moradores do Nova Marília durante a pandemia, é mantido por doações e trabalho voluntário. A iniciativa distribui mais de 700 marmitas por semana, sempre nas segundas e quartas. O cardápio é simples e varia de acordo com as doações, com feijão, arroz e uma proteína, além de salada ou legume refogado.
As famílias são cadastradas conforme a necessidade para receber as doações e são acompanhadas para ver se continuam precisando ou não deste apoio, pois quando não precisam mais podem dar lugar a outros que também estejam precisando.
Além de receberem as doações de alimentos, o projeto também organiza bazares em que toda a verba é destinada para a sua manutenção, inclusive pagando a conta de energia.
A segurança alimentar e nutricional é um direito humano assegurado na Constituição. Todo mundo tem o direito a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente.
De acordo com a FAO, a insegurança alimentar acontece quando as pessoas não têm acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficiente para sua sobrevivência, podendo ser uma insegurança alimentar leve, moderada ou grave. Sendo a grave, aquela em que a pessoa pode ficar o dia ou dias sem ter o que comer; moderada, em que a pessoa tem ao menos uma refeição ao dia, e ocasionalmente mais de uma refeição; e a leve, quando a pessoa tem acesso a comida, porém, sem conseguir os nutrientes necessários suficientes.
Nayara explica que, de acordo com as informações fornecidas pela presidente do Consea na ocasião, Luci Milreu, na última pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social, Marília possuía 17 mil pessoas em insegurança alimentar grave. Um dos problemas apontados por ela seria o consumo de ultraprocessados, consumidos muitas vezes por serem baratos, mas possuírem qualidade nutricional baixíssima. Luci teria apontado também que os problemas nutricionais são causas de diversas doenças, cuja consequência acaba impactando o SUS. Para a presidente do Consea, conforme Nayara, além de lutar contra os ultraprocessados, os agrotóxicos e pela aquisição de alimentos de qualidade, também é necessário realizar a educação alimentar e nutricional.
Luci teria ainda destacado dois programas governamentais que são estratégicos para combater a insegurança alimentar, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae. Este último é de responsabilidade conjunta entre o governo federal, estadual e o municipal. Sendo que, em casos de alimentação especial, como alérgicos, intolerantes ou crianças com seletividade alimentar, fica a cargo do município a compra destes produtos.
O programa tem o objetivo de oferecer pelo menos 35% das necessidades nutricionais dos estudantes em período parcial e 70% para os de período integral, através da oferta de “comida de verdade” e com pelo menos 30% de produtos oriundos da agricultura familiar agroflorestal e orgânica. A garantia de água de qualidade faz parte da segurança alimentar.
Durante a visita ao projeto “Marmitas solidárias”, a candidata Nayara firmou compromisso com a presidente do Consea municipal, Luci Milreu, de realizar políticas públicas para a segurança alimentar na cidade garantindo carne e água de qualidade para todos.