Mulheres são maioria na população de Marília, aponta novo Censo do IBGE
As mulheres são maioria na população de Marília, segundo consta no Censo Demográfico de 2023 divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa considerou o sexo biológico registrado no nascimento para aferir a quantidade de cada gênero.
Batizada com nome feminino, a ‘cidade menina’, como também é conhecida, tem 52% de mulheres entre seus atuais 237.627 habitantes. Elas somam 123.761 ante os 113.866 homens, os outros 48% da pesquisa.
O levantamento do IBGE não aponta, no entanto, a quantidade de pessoas em Marília que tenham outra identidade de gênero como os transgêneros, não-binários, agêneros, pangêneros e neutros.
CRESCIMENTO
O número de habitantes em Marília é mais do que o dobro do que a cidade tinha há pouco mais de 50 anos. A curva de crescimento populacional da cidade é ascendente entre 1970 e 2022, no último levantamento.
No ano em que o Brasil comemorou o tricampeonato mundial de futebol no México, em 1970, Marília era uma cidade de 98.176 habitantes – pouco menos que Assis (SP) de hoje, com sua população de 101.409 pessoas.
A densidade demográfica de Marília é de 203 habitantes por quilômetro quadrado. A faixa etária com maior quantidade de moradores é dos 40 aos 44 anos – 9.175 homens e 9.935 mulheres.
Segundo levantamento de 2022 do IBGE, Marília tinha pelo menos 1.147 habitantes com 90 anos ou mais. A maioria, 778, mulheres. Dos 32 habitantes centenários, 24 eram de mulheres e apenas 8 homens.
MAIORIA INÉDITA
A proporção maior de mulheres em relação aos homens em Marília acompanha resultado nacional inédito divulgado nesta sexta (27). Pela primeira vez em cinco décadas, elas são a maioria em todas as regiões do Brasil.
Dos atuais 203.080.756 brasileiros, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) homens. O IBGE considerou o sexo biológico registrado no nascimento para aferir a quantidade de cada gênero.
O Rio de Janeiro é o estado com a maior proporção de mulheres no Brasil – o menor é em Mato Grosso. Entre 1980 e 2002, a relação entre homens a cada 100 mulheres diminuiu de 98,7 para 94,2.
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