Motorola Razr ganha uma segunda chance
A Motorola decidiu dar uma segunda chance aos celulares de tela flexível. A companhia anunciou nesta quarta, 9, a segunda geração do Razr, aparelho que atualizou para os tempos atuais o Motorola V3, modelo que brilhou no começo do século – novo aparelho custa US$ 1,4 mil nos EUA. A primeira geração do Razr flexível havia sido apresentada em novembro, mas sofreu críticas por apresentar fraquezas no design e por oferecer especificações técnicas básicas demais por um preço que bateu em R$ 9 mil no Brasil.
O celular manteve as telas de 6,2 polegadas (aberto) e 2,7 (polegadas), mas internamente, o Razr passou por um banho de loja. O processador é um Snapdargon 765G (saindo do 710), a memória pulou de 6GB para 8 GB e o armazenamento dobrou de 128 GB para 256 GB. A bateria, duramente criticada, saltou de 2.510 mAh para 2.800 mAh – marca ainda baixa, o que sugere limitações espaço no design dobrável.
Outro ponto decepcionante na primeira geração, as câmeras foram reformadas. A traseira saiu de 16 MP para 48 MP e a frontal foi de 5 MP para 20 MP. Será possível fazer selfies com a câmera melhor. Segundo a empresa, a dobradiça permite que o aparelho seja aberto 200 mil vezes sem quebrar – em resenhas na imprensa estrangeira, o componente foi apontado como frágil na primeira geração. Poucos detalhes foram dados sobre as supostas melhorias na segunda geração.
Para completar, a Motorola tornou o Razr compatível com redes 5G. A companhia promoveu também melhoria nos recursos da tela menor. É possível acessar Google Maps, YouTube e jogos. Também é possível a responder mensagens sem precisar abrir o telefone.
Ele está disponível em preto, prata e dourado. Não informações sobre a chegada do novo Razr ao Brasil