Motorista de aplicativo rebate denúncia de passageira
A defesa do motorista de aplicativo que foi apontado por uma jovem nas redes sociais, por suposta agressão, procurou o Marília Notícia no início da noite desta quinta-feira (31) para expor versão divergente à da passageira.
O advogado Fabiano Gramolini Marques afirmou que um boletim de ocorrência foi registrado no início da noite desta quinta-feira (31) para que a Polícia Civil apure crimes de ameaça, injúria real e calúnia.
Segundo a defesa, ao fim da corrida, a passageira teria informado que o pagamento seria pela modalidade PIX. Ainda dentro do carro, a jovem alegou que a operação não estava dando certo e que o número da chave informada estaria errado.
“Ele [motorista] tinha certeza do número, usou várias vezes e sempre deu certo. Então, em determinado momento, a passageira teria tentado sair do carro e ele, sem a confirmação do pagamento, fechou a porta para impedir, alertando que era melhor esperar cair o PIX”, afirma.
O advogado informou ao Marília Notícia que o caso foi de um “desacordo comercial”. E que, diante do impasse – sem nenhum tipo de agressão –, o motorista acabou saindo do local e sinalizou à empresa de aplicativo o não pagamento.
“O pai da moça foi atrás do motorista com um carro particular. Levou o condutor até a jovem, colocou um de frente para o outro e, segundo o relato deste motorista – que está inclusive muito assustado -, o pegou pelo colarinho e fez ameaças, alegando ser policial”, aponta.
Marques reclama da exposição do caso pela jovem – que divulgou a suposta agressão, mas ainda não fez denúncia na polícia. O advogado alega ainda que o cliente sofreu constrangimento e exposição em rede social, mesmo com a exemplar avaliação que tem no aplicativo, com nota 4,8 e cerca de seis mil corridas.
“Tanto é um trabalhador honesto que, após 18 minutos, o PIX dela caiu. O que esse homem fez? Devolveu, em um PIX transferido para a própria passageira, uma vez que ele não achou justo a moça ser cobrada por ele e também pela plataforma, onde apontou inicialmente o não pagamento”, finaliza o advogado que companha o caso.