Moradores denunciam ‘arrastão’ por gangue de menores; até casa de padre foi alvo

Moradores do bairro Castelo Branco, na zona norte de Marília, denunciam ações frequentes de infratores — possivelmente adolescentes — que atuam em grupo contra residências da região.
Os ataques, que incluem invasões, danos e furtos, têm sido registrados por câmeras de segurança. Em resposta à vigilância, os suspeitos passaram a cobrir o rosto com camisetas improvisadas.
No caso mais recente, na tarde deste domingo (19), houve uma tentativa de invasão a uma casa na rua Washington Luís. “O crime só não se concretizou por pouco”, relatou uma fonte ao Marília Notícia.
Um grupo passou de bicicleta e, em seguida, alguns voltaram à frente do imóvel. Um dos envolvidos tentou forçar o portão, mas fugiu ao ser surpreendido pela reação de um morador que estava dentro da casa. Na garagem havia três bicicletas, possíveis alvos dos suspeitos.
Invasão à casa de padre
O cenário foi diferente no final de setembro, quando um ladrão invadiu a residência de um padre, localizada na rua Oscar Bressane — travessa da Washington Luís —, e fugiu com um celular, uma lixadeira e outros objetos.
“Agora eles estão agindo assim, de arrastão. Não vem mais um, agora vêm cinco, seis, para um dar cobertura ao outro. Absurdo, revoltante”, disse uma moradora, que preferiu não se identificar.
Levantamento da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, divulgado no final de setembro, com dados até agosto, aponta que não houve aumento nos registros criminais em 2025 em comparação com o mesmo período de 2024.
Os furtos em geral apresentaram leve queda, de 1.738 para 1.700 casos, variação inferior a 1%. Por outro lado, o número de furtos de veículos subiu de 75 para 100 no mesmo intervalo, o que representa um aumento de 33,3%.