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Política
qui. 29 nov. 2018

Ministério de Bolsonaro cresce e terá emedebista

por Agência Estado

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou nesta quarta-feira, 28, o nome de mais três ministros que irão compor o seu governo, incluindo o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que comandará o Ministério da Cidadania. Ele vai incorporar as funções das atuais pastas do Esporte, da Cultura e o programa Bolsa Família. Com isso, Bolsonaro leva para sua equipe o primeiro integrante do MDB, partido que esteve presente em todos os governos desde a redemocratização.

Embora o discurso seja de que a nomeação de Terra represente mais uma indicação de grupos temáticos na Câmara, na transição a escolha foi vista como uma porta aberta para o partido no futuro governo.

Terra é emedebista desde o início da redemocratização. Ele se filiou à legenda em 1986. No atual governo federal, foi ministro de Michel Temer até abril deste ano e atualmente consta como primeiro vice-líder do partido na Câmara.

Ele, porém, negou que seja uma indicação da sigla para o cargo. “Fui escolhido a partir de um movimento das frentes parlamentares da assistência social, das pessoas com doenças raras, da primeira infância, dos deficientes, dos idosos. Se juntaram todas as frentes que têm a ver com essa área e deram respaldo ao meu nome”, disse.

Além de Terra, Bolsonaro indicou também Gustavo Henrique Canuto para o novo Ministério do Desenvolvimento Regional, que surgiu da união do ministérios das Cidades e da Integração. Canuto atualmente ocupa a Secretaria Executiva do Ministério da Integração e é considerado uma indicação técnica. Até abril, no entanto, era o número dois de outro emedebista, o governador eleito do Pará, Hélder Barbalho, filho e herdeiro político do senador reeleito Jader Barbalho e da deputada federal Elcione Barbalho.

O terceiro nome anunciado por Bolsonaro foi do futuro ministro do Turismo, o deputado reeleito do PSL – partido do presidente eleito -, Marcelo Álvaro Antônio (MG). Com os novos anúncios, o novo governo pode chegar a um total de 22 ministéiros , longe da meta inicial do presidente eleito de ter 15 pastas (mais informações à pág. A6).

A exemplo dos demais políticos escolhidos, Marcelo Álvaro disse que sua nomeação não contempla uma solicitação do partido ou do Estado, mas é uma indicação da frente parlamentar do turismo, da qual faz parte. “Na verdade, eu considero que a indicação do meu nome para o Ministério do Turismo não foi feita em função do PSL, foi feita pela Frente Parlamentar em Defesa do Turismo”, disse.

Ao ser escolhido, ele venceu a disputa pelo cargo com a área técnica da transição, que defendia o nome do empresário nordestino Gilson Machado, antigo conhecido de Bolsonaro. Entre os integrantes da equipe de transição, Machado já estava sendo chamado de ministro.

Bancadas

Conforme relatos colhidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o nome de Terra foi “vendido” a Bolsonaro como a escolha de um representante da bancada social no Congresso. A equipe de transição chegou a levar parlamentares do PSDB e do PP para o gabinete de Bolsonaro para dar uma demonstração de que seria uma nomeação suprapartidária.

No entanto, logo pela manhã, ainda na Granja do Torto, Bolsonaro comandou, pessoalmente, uma negociação entre o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com lideranças do MDB. A escolha foi vista como o início de uma entrada do partido no governo. Na nova legislatura, o MDB terá 12 cadeiras no Senado e 34 na Câmara.

A escolha de Terra contrariou iniciativas da bancada evangélica, que reivindicava o Ministério da Cidadania. O senador derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES), ligado aos evangélicos e que chegou a anunciar que seria ministro mais de uma vez, ficou de fora.

Bolsa Família

Em entrevista após o anúncio, Terra disse que o novo governo vai cumprir a promessa de campanha de Bolsonaro e pagará 13º aos beneficiários do Bolsa Família a partir do ano que vem. Ele lembrou que, enquanto esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Social, no governo Temer, iniciou um pente-fino no cadastro dos programas sociais do governo. “Já fizemos isso nos últimos anos. Vamos agora desenvolver com mais força”, disse Segundo ele, com essas medidas poderá ampliar programas sociais da pasta.

Sobre a participação da futura primeira-dama Michelle Bolsonaro em programas sociais, o ministro disse que “ela é envolvida com área social e já tem trabalho importante na área de crianças com deficiência auditiva”. “Ela com certeza vai ajudar”. Terra afirmou ainda que os titulares das futuras secretarias dos Esportes e da Cultura ainda não foram escolhidos. Ele evitou comentar sobre a Lei Rouanet, justificando que ainda vai estudar a questão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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