Mesmo com alta demanda, DDM Marília segue de 2ª classe
Mesmo com a crescente demanda dos últimos anos, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília continua classificada como unidade policial de 2ª classe, com base no decreto nº 31.485, de 27 de abril de 1990.
Dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) apontam que, apesar da redução no número de inquéritos policiais registrados nos últimos anos pela especializada, houve um aumento de 47,8% nas prisões somente neste ano.
Segundo a pasta estadual, as unidades podem ser classificadas em 3ª, 2ª, 1ª classes e de classe especial. Para a classificação ou reclassificação pode ser considerado, excepcionalmente, além da população (existente ou flutuante) do município, o movimento policial (ocorrências registradas e inquéritos relatados), condições adversas de regionalidade e a disponibilidade dos recursos materiais e humanos indispensáveis à efetiva implantação.
Mesmo com a classificação sendo a mesma desde 1990, dados estatísticos revelam avanço nos casos apurados pela DDM nos últimos anos. No primeiro trimestre deste ano, foram 68 prisões, alta de 47,8%. Foram 15 em janeiro, 26 em fevereiro e 27 em março. No primeiro trimestre do ano passado, tinham sido 46 prisões. Nos primeiros três meses de 2021, foram 44.
Os flagrantes também cresceram em 2023. No ano passado foram 33 deles no primeiro trimestre pela DDM, sendo que no mesmo período deste ano já foram 56 casos.
O número de inquéritos policiais no primeiro trimestre de 2021 foi de 276. Houve crescimento de 10,5% em 2022, com 305 inquéritos, mas redução de 2,6% neste ano, com 297 registros. No acumulado do ano passado foram 1.158 inquéritos, contra 1.164 no ano anterior.
Em Marília, a Delegacia de Defesa da Mulher é comandada pela delegada Viviane Sponchiado. As unidades de maior nível de classificação recebem maior quantitativo de policiais civis.