Salários atrasados de merendeiras são pagos e paralisação termina em Marília
Merendeiras terceirizadas que trabalham na rede estadual de ensino em Marília encerraram paralisação pelo pagamento de salários atrasados que havia sido iniciado às 7h da manhã desta segunda-feira (11) em frente à Prefeitura de Marília, no Centro.
As profissionais receberam depósito do pagamento em conta feito pela empresa por volta das 12h30, segundo confirmou o sindicato da categoria. Elas retomam aos seus postos de trabalho nas escolas estaduais de Marília nesta terça-feira (12).
As merendeiras aguardavam pelo pagamento dos salários atrasados de outubro e novembro para encerrarem o movimento conduzido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Cozinha Industrial e Refeição Escolar (Sinterc).
“Vamos continuar monitorando o pagamento do 13º salários e as demais medições pendentes da prefeitura”, informou o presidente do Sinterc Marília, Francisco Viana ao Marília Notícia.
As merendeiras são contratadas da Soluções Serviços Terceirizados Ltda., empresa que já atua em Marília há quase 11 anos – e, por agora, em regime emergencial, após a tentativa fracassada de nova licitação.
Por conta da paralisação, a merenda desta segunda-feira (11) foi substituída por estoques e lanches secos, segundo informou a Secretaria Estadual da Educação, além de recursos próprios das unidades escolares.
PAGAMENTO E ATRASOS
Ainda pela manhã, o secretário da Fazenda, Ramiro Bonfietti, recebeu comissão formada por merendeiras e sindicalistas em seu gabinete e admitiu o atraso de três parcelas pendentes de R$ 285,2 mil vencidas em 31 de agosto e 2 e 31 de outubro. Segundo apurou o MN, as pendências deverão ser pagas nas próximas semanas.
O último pagamento, referente a agosto, havia sido efetuado na última sexta-feira (8). As merendeiras recebem R$ 1,7 mil por mês e, agora, aguardam pelos pagamentos da Participação de Lucros e Resultados (PLR) e do 13º salário.
Em nota, a Prefeitura de Marília informou que “tomará as providências legais e judiciais cabíveis contra a Soluções pelo impasse que a empresa gerou”. O MN não conseguiu contato com a terceirizada até o momento. O espaço segue aberto.