Marília vive expectativa de reclassificação no Plano São Paulo
O Governo do Estado realiza às 12h45 desta sexta-feira (5) mais uma reclassificação do Plano São Paulo e Marília vive a expectativa de sair oficialmente da fase vermelha, a mais restritiva.
A região foi rebaixada da fase laranja por conta da alta ocupação nos leitos reservados para pacientes com Covid-19. Desde o dia 18 de janeiro só podem funcionar os serviços considerados essenciais.
No último final de semana, porém, a Câmara de Marília aprovou e o prefeito Daniel Alonso (PSDB) sancionou duas leis que dão um ‘jeitinho’ na situação local ao passar a considerar comércio e diversos serviços como essenciais.
O Estado inclusive notificou o Ministério Público contra o que diz ser uma afronta ao Plano São Paulo, mas ainda não há notícias de eventuais procedimentos contra a medida municipal.
A estratégia da classe política local, diante da pressão empresarial, era justamente ganhar tempo até uma eventual reclassificação regional nesta sexta-feira (5) para uma fase menos restritiva, em que as atividades econômicas estejam liberadas pelo Estado para funcionar – e não somente pelo município.
O motivo da expectativa regional envolve a abertura de novos leitos de UTI exclusivos para pacientes com o novo coronavírus em Marília e outras cidades próximas.
Em janeiro foram anunciados 50 leitos para a região e ao menos 40 deles já foram abertos desde o começo do ano, o que ajudou a ocupação regional cair mais de 12 pontos percentuais nos últimos 15 dias.
Nesta quinta-feira (4) a ocupação regional de leitos reduziu para 75,98%. Entre outros fatores, o Estado exige ocupação de 75% para a reclassificação para a fase laranja.
Desde o dia 7 de janeiro a região de Marília não registra uma ocupação tão baixa. Já a situação do município, especificamente, continua delicadíssima, oscilando entre 90% e próximo de 100%.