Marília tem um analfabeto para quase 40 habitantes com mais de 15 anos, diz Censo

Pelo menos 5.131 habitantes residentes em Marília com 15 anos de idade ou mais declararam não saber ler e escrever ao Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (26).
A população de analfabetos convive com outros 190.025 que informaram dominar as mesmas habilidades. Ou seja, as letras ainda são símbolos indecifráveis para um a cada 37 habitantes que estejam na adolescência, vida adulta ou terceira idade.
A faixa etária mais alfabetizada em Marília é dos 25 a 34 anos (99,29%), seguidas pelas de 20 a 24 (99,24%), 15 a 19 (99,19%) 35 a 44 (98,97%), 45 a 54 (98,37%), 55 a 64 (97,11%), 65 ou mais (90,74%), 75 ou mais (85,23%) e 80 anos ou mais (82,19%).
Ainda segundo os dados divulgados pelo IBGE, há uma pequena vantagem de homens com mais de 15 anos alfabetizados em relação às mulheres residentes em Marília, de 97,74% e 97,04%, respectivamente.
A maior concentração de analfabetos verificada pelo IBGE na cidade está nas favelas. No entanto, as comunidades contam com 90,82% de seus moradores alfabetizados ante 97,37% em todo o município.
RANKING
Esta porcentagem posiciona Marília na 231ª posição do ranking nacional de alfabetização do IBGE, atrás de Sorocaba (97,92%), Bauru (97,9%) e São José do Rio Preto (97,84%). São João do Oeste (SC) está no topo, com 99,1% de alfabetizados.
Na média de anos de estudos por raça entre habitantes com 11 anos ou mais, os amarelos (de origem oriental) acumulam 12,2 anos à frente dos brancos (11,3), pretos (9,9), indígenas (9,9) e pardos (9,8 anos).
Na faixa livre de idade, a pesquisa apontou que a taxa bruta de frequência escolar 97,13% a alunos de seis a 14 anos; 93,4%, de 4 e 5; 87,68%, de 15 a 17; 52,37%, de zero a três e de apenas 5,97%, acima de 25 anos.
ENSINO SUPERIOR
Entre os graduados em ensino superior, os cursos de negócios, Administração e Direito somavam 15.865 habitantes, seguidos pelos de Saúde e Bem-Estar (8.172), Educação (5.153) e os de Engenharia, Produção e Construção (3.919).
Na sequência, estão os de Ciências Sociais, Comunicação e Informação (2.862), Artes e Humanidades (2.315), Computação (1.588), Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária (1.236) e Ciências Naturais, Matemática e Estatística (946).
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