Marília tem três casos confirmados de influenza A em 2018
Marília registrou em 2018 três casos confirmados da influenza A – duas ocorrências do subtipo H3N2 e uma de H1N1 – de acordo com informações da Secretaria de Saúde do município.
A resposta veio após questionamento do Marília Notícia e informa que ao todo já foram 28 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), das quais 21 tiveram resultado negativo e quatro resultados ainda são aguardados.
Um idoso de 82 anos, morador de Marília, morreu com confirmação do vírus H3N2 em março, após ser internado no Hospital das Clínicas com quadro de doença respiratória prévia e cardiopatia. Ele também era tabagista.
Foi o primeiro caso de H3N2 e a causa da morte foi comorbidade, ou seja, a coexistência de mais de uma doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, a influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A e B.
O vírus A (que comporta os subtipos encontrados em Marília neste ano) está associado a epidemias e pandemias e é um vírus de comportamento sazonal com aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias, podendo haver anos com menor ou maior circulação do vírus.
A gripe, ou influenza sazonal, inicia-se em geral com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.
Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.
Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar. Devido aos sintomas em comum, pode ser confundida com outras viroses respiratórias causadoras de resfriado.
Mais de 200 mortes
A gripe já causou a morte de pelo menos 206 pessoas desde o início deste ano no Estado de São Paulo. O número, divulgado no começo do mês pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, já supera os 200 óbitos registrados em todo o ano passado.
O número de casos confirmados este ano – 1.184 – também superou os 1.021 de 2017. Em duas semanas, conforme os boletins da Vigilância, foram registrados 343 novos casos e 60 mortes em todo o Estado paulista.
A maior letalidade é do vírus influenza A (H1N1), com 135 mortes em 699 casos confirmados. A gripe A (H3N2) causou 31 mortes em 200 casos, e a gripe A não subtipada resultou em 29 óbitos em 216 casos. Por fim, a influenza B provocou 11 mortos em 69 casos Segundo os dados da Vigilância, 52% dos óbitos foram de mulheres.
As mortes por gripe acontecem em todas as regiões do Estado. Nos últimos dias, no Centro-Oeste Paulista, foram confirmadas as primeiras mortes nas cidades de Araçatuba e Lençóis Paulista.
Na primeira cidade, a vítima foi um homem de 46 anos. Em Lençóis, morreu uma mulher de 43 anos. As duas mortes foram causadas pelo vírus H1N1.