Marília tem mais dois casos de meningite e já soma 22
O número de infecções por meningite continua crescendo, e Marília já soma 22 pacientes entre o final de julho e início de agosto, com quatro mortes. No mesmo período do ano passado, tinham sido registrados apenas cinco casos, ou seja, um crescimento de 340%. Em todo o ano de 2021, foram 18 e nenhuma morte.
Os casos de 2022 foram registrados nos bairros Jardim Califórnia, Alto Cafezal, Montolar, Alcides Matiuzzi, Maracá 1, Vila Romana, Betel, Nova Marília, Fragata, Palmital, Santa Antonieta, JK e Mariana.
O constante crescimento já vem chamando a atenção das autoridades sanitárias há algum tempo. Ainda em julho, a Secretaria de Estado da Saúde disponibilizou a vacina meningocócica C para os profissionais da área da saúde – normalmente, essa vacina é aplicada em bebês aos três e cinco meses, com reforço aos doze meses.
A Secretaria Municipal da Saúde também emitiu um alerta para toda a rede, sobre o aumento de casos. E campanhas de multivacinação – para atualização das cadernetas de vacinação – têm ocorrido constantemente. A vacinação ainda é o melhor meio de prevenção da doença.
Há duas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) que protegem contra a meningite: a meningocócica C (aplicada em bebês e que está sendo disponibilizada aos profissionais de saúde) e a ACWY, que protege contra quatro sorotipos de meningite bacteriana: A, C, W e Y. Esse imunizante é aplicado em dose única em adolescentes aos 11 anos de idade.
Cidadãos de outras faixas etárias podem se vacinar, mas pela rede particular. A imunização é a melhor forma de prevenção.
SINTOMAS
É preciso estar atento aos sintomas, já que a meningite é uma doença considerada grave, que pode evoluir para óbito. Os principais são: dor de cabeça, dor na nuca, rigidez no pescoço, febre alta, vômito, confusão mental, paralisia e surdez.